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terça-feira, 15 de julho de 2014

Controlando o Estresse


Muito se fala em controlar o estresse, mas quem é capaz de controlar todas as situações que a vida coloca no caminho? Ninguém. Entretanto, o que você PODE e DEVE fazer é controlar a maneira como seu corpo responde aos desafios à sua frente.
Para lidar em paz com os dias nervosos deste novo Século, eu costumo indicar o seguinte:

DURMA

Por mais contraditório que possa parecer, os cientistas já provaram que dormir ajuda a resolver problemas. Isso porque seu cérebro não pára e, durante o sono, ele se sente mais livre para procurar novas conexões neuronais - e em uma delas pode estar aquela solução que você tanto procurava! Nunca subestime o poder solucionador que uma rápida soneca é capaz de oferecer, mas não use isso como desculpa para dormir no serviço amanhã.

ALIMENTE-SE DIREITO

Depois daquela discussão, o menos recomendável é sair para um cafezinho: o café é um estimulante do sistema nervoso e irá aumentar seu nível de irritação, dando mais combustível para outra meia hora de bate-boca. O melhor para manter o equilíbrio é tomar bastante líquido o dia inteiro e seguir uma rotina alimentar baseada em frutas, vegetais, legumes e carnes brancas.

PRATIQUE EXERCÍCIOS REGULARMENTE

Pode parecer repetitivo, mas os problemas não são assim também? Está provado que os exercícios melhoram a saúde física e mental. Agora levante dessa cadeira e leia o restante desta crônica correndo em círculos pela sala.

TENHA HOBBIES

Um Hobby pode ser classificado como algo que relaxa e distrai, ao mesmo tempo em que estimula e organiza seu mundo interior. Desenhar, praticar jardinagem, tocar algum instrumento musical ou conversar com velhos amigos (e fazer outros novos) são bons exemplos.

MIME-SE

Você guardou tanto para aquele carro, porque não faz o mesmo esforço para presentear-se com uma viagem ou três dias em um SPA?

ESTIMULE SUA MENTE

Uma situação estressante não é uma ameaça, mas um desafio para o seu raciocínio. Considere seu cérebro como o músculo mais especializado do seu corpo. Não o deixe atrofiar por falta de estímulo!

CABEÇA ERGUIDA SEMPRE

Caiu? Levante. Errou? Peça desculpas e siga em frente. Olhe atentamente: o mundo está sob seus pés, não sobre seus ombros.

PROCESSE SUAS EMOÇÕES

Ao sentir uma emoção forte que poderá repercutir sobre você de modo negativo, guarde-a para si por alguns segundos, minutos, horas ou mesmo dias, até ser capaz de fazer uma análise mais racional do que ocorreu. Exteriorizar o que você está sentindo não é o mesmo que despejar um caminhão frustrações sobre o primeiro vivente que cruzar seu caminho.

E ACREDITE EM ALGO

Pessoas espirituais tendem a ser mais saudáveis que pessoas não-espirituais. A prece e a meditação são ferramentas úteis para aliviar o estresse, e nos dão uma consciência mais serena sobre quem somos, quais são os nossos limites e o que realmente tem importância nessa vida.

Dr. Alessandro Loiola
 Meus amigos(as) desejo a todos uma ótima Noite.
Muita Paz para todos.
Força Sempre
Claudio Pacheco

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Ansiedade Infantil

Os distúrbios da Ansiedade estão entre as principais causas de consultas médicas em todo o Mundo. (Enquanto você lia esta primeira frase, mais de 8 pessoas foram atendidas com queixas relacionadas à angústia, tristeza, nervosismo, irritação e similares).

Infelizmente, os Distúrbios da Ansiedade não são um problema exclusivo do universo adulto: eles afetam 13 de cada 100 crianças e adolescentes entre 9 e 17 anos de idade. As meninas são mais acometidas que os meninos e, em metade dos casos, as crianças apresentam Ansiedade associada a Depressão.

A Ansiedade é um sentimento natural tanto na infância como em qualquer outra etapa da vida. Crianças de 8 meses de idade podem apresentar sintomas de ansiedade sempre que se separam dos pais. Isto é normal. Entre os 6-8 anos de idade, a ansiedade se volta para o desempenho escolar e o relacionamento com os coleguinhas. Crises de ansiedade também podem ocorrer quando a criança passa por mudanças significativas como troca de escola ou de casa, falecimento de entes queridos, chegada de novos irmãozinhos, separação dos pais e etc.

O limite da normalidade do nível de Ansiedade está na sua repercussão sobre o comportamento. E vamos ser sinceros: você não precisa ser um especialista para perceber que algo não vai bem. Crianças não devem ser excessivamente preocupadas ou apreensivas com o futuro. Não é típico de uma criança apresentar freqüentemente dores de cabeça, náuseas, vômitos, falta de ar, diarréia, palpitações, dificuldade de concentração, agressividade ou medos em excesso. Se isto está acontecendo – e parece estar associado a situações específicas -, é bem possível que a criança esteja sofrendo de algum Distúrbio da Ansiedade, justificando uma avaliação médica.

A Ansiedade Infantil pode ser causada por problemas psicológicos, alterações nos transmissores químicos cerebrais, doenças na tireóide, infecções e até mesmo fatores genéticos (estudos mostraram que 50% dos pacientes com Síndrome do Pânico possuem pelo menos um parente portador de Distúrbios da Ansiedade). O diagnóstico quase sempre é simples, e o tratamento envolve acompanhamento psicológico e uso de certos fitoterápicos. Os medicamentos controlados devem ser considerados a última opção.

Em todos os casos, o papel dos pais e cuidadores é essencial para o sucesso do tratamento. Veja a seguir o que você pode fazer para reduzir as crises de ansiedade na infância:

SEJA UMA PORTA ABERTA.

Não julgue: ajude. Crianças excessivamente ansiosas precisam de apoio e expectativas positivas, mas só irão procurar sua ajuda se tiverem certeza de que não serão hostilizadas ou ridicularizadas. Cobre disciplina na mesma medida em que você demonstra seu afeto, e certifique-se de que sua disciplina está sendo passada em um formato motivador.

Por exemplo: amedrontada, a criança se recusa a ir para a nova escola.
Marque a alternativa correta:
a) “Vamos lá, será divertido, você consegue, irá fazer novos amigos!”
b) “Que coisa mais patética! E come logo o almoço porque já estou
perdendo a hora de chegar no serviço!”...
c) “Se você não colocar logo este uniforme, eu...! eu...!”
(gesticulando como quem estrangula um frango).

RETIRE O EXCESSO DE PESO.

Uma criança de 11 anos ainda é apenas uma criança, não a miniatura do adulto que você gostaria que ela fosse. Não cometa o erro (terrível) de impor seu nível de maturidade às responsabilidades dela.

O excesso de carga também diz respeito às estratégias de confrontamento utilizadas por muitos pais. “A criança tem medo de escuro? Tranque-a sozinha em um quarto sem luz por alguns minutos, ela verá que nada de mal acontece”. Excelente! Ao bater de frente dessa forma, você acabou de descobrir uma nova maneira de corroer o elo de confiança entre vocês.

O mais recomendável é liderar pelo exemplo. Se a criança fica aterrorizada com cachorros, você não precisa atravessar a rua toda vez que avistar um. Segure a mão da criança, mantenha tranqüilamente seu rumo e passe a mensagem correta: nada de fobias. Não confronte, mas não evite. O segredo em todas as situações é combinar Bom Senso com Perseverança, contando sempre com a ajuda do tempero mais precioso da educação, o Tempo.

CUIDADOS COM OS ESTIMULANTES.

Reduza ou elimine por completo o consumo de cafeína, refrigerantes e bebidas muito açucaradas, principalmente à noite. Alguns remédios para alergia, asma e rinite possuem substâncias estimulantes em sua fórmula. Muito cuidado com eles.

CRIANÇA SAUDÁVEL, SONO SAUDÁVEL, E VICE-VERSA.

Procure criar uma rotina de atividades durante o dia, evitando cochilos fora de hora e preservando um certo ritual para a hora de dormir. Nada de televisão ligada a noite toda ou refeições pesadas antes de ir para a cama.

CONSIDERE O INCONSIDERÁVEL

De repente, você é um pai ou mãe ou cuidador ou professora exemplar, mas ainda assim enfrenta uma criança ansiosa quase ao ponto do intratável. Apesar de todos os seus esforços, apesar de todos os exames médicos e remédios caros, nada parece adiantar.

Por mais triste que a verdade possa ser, a Ansiedade Infantil pode esconder a ocorrência de maus tratos ou abusos sexuais por parte de pessoas “acima de qualquer suspeita”. Se este for o caso, jogue aberto, converse com a criança e procure orientações junto ao Psicólogo ou Pediatra responsável.

Dr. Alessandro Loiola é médico, escritor, palestrante, autor de “Vida e Saúde da Criança” e “Crianças em forma: saúde na balança”  e colunista do jornal Estado de Minas. Atualmente reside e clinica em Belo Horizonte, Minas Gerais.
Meus amigos(as) a todos um otimo Dia de muita Paz
Força Sempre
Abraços
Claudio Pacheco