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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Falsas Necessidades

O seu sentimento e o seu pensamento tornaram-se duas coisas diferentes e esta é a neurose básica.
Aquele seu lado que pensa e aquele seu lado que sente tornaram-se dois e você identifica-se com a parte que pensa e não com a parte que sente.
E sentir é mais real do que pensar; sentir é mais natural do que pensar.
Você nasce com um coração que sente, mas o pensamento é cultivado, ele é-lhe dado pela sociedade. E o seu sentimento tornou-se algo suprimido.
Mesmo quando você diz que sente, você apenas pensa que sente. O sentimento tornou-se morto e isto aconteceu devido a determinadas razões.

Quando uma criança nasce, ela é um ser que sente; ela sente coisas, mas ela ainda não é um ser pensante. Ele é natural, como tudo o que é natural, como uma árvore,
um animal. Começamos entretanto a moldá-la a cultivá-la. Ela terá de suprimir os seus sentimentos, os se isto não acontecer, estará sempre com dificuldades.
Quando quiser chorar, não poderá fazê-lo, pois os seus pais a censurarão. Será condenada, não será apreciada e nem amada. Não será aceita como é.
Deve comportar-se de acordo com determinada ideologia, determinados ideais. Só então será amada.

Do modo como ela é, o amor não se destina a ela. Só pode ser amada se seguir determinadas regras. Tais regras são impostas, não são naturais.
O ser natural dá lugar a um ser suprimido e aquilo que não é natural, o irreal é-lhe imposto.
Esse "irreal" é a sua mente e chega um momento em que a divisão é tão grande que já não se pode mais ultrapassá-la.
Você esquece-se completamente do que a sua verdadeira natureza foi ou é.
Você é um falso rosto; o semblante original perdeu-se. E você também receia sentir o original, pois no momento em que o sentir toda a sociedade se voltará contra si.
Você, portanto, coloca-se contra a sua natureza real.

Isto cria uma situação muito neurótica.
Você não sabe o que quer; ignora quais são as suas necessidades reais e autênticas, pois somente um coração que sente pode dar-lhe a direcção e o significado das suas
necessidades reais.
Quando elas são suprimidas, você passa a criar necessidades simbólicas. Por exemplo, você pode começar a comer cada vez mais, enchendo-se de alimento, e nunca sentir que
está satisfeito.
Você tem necessidade de amor, não de comida. A comida e o amor, entretanto, estão profundamente relaccionados.
Quando a necessidade de amor não é sentida, ou é suprimida, uma falsa necessidade de comida é criada.
Você pode continuar comendo; posto que a necessidade é falsa, ela jamais poderá ser preenchida. E vivemos entregues a falsas necessidades.
Por isso não há realizações.

Osho
 Meus amigos(as) desejo a todos um ótimo Dia.
Muita Paz para todos.
Força Sempre
Claudio Pacheco

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

COM SERENIDADE, O MUNDO FICA MELHOR

Por maior que seja a sua luta diária, aposente as luvas de boxe!
Quando a gente dribla os conflitos, semeia a paz ao redor. É com a serenidade que você vai abrir muitas portas e, além disso, não há prazer e não há vitória sem paz. E já reparei o seguinte: as forças espirituais, os melhores mentores e as melhores energias, só se aproximam de mim quando me coloco na paz. Seja qual for a ajuda que esteja precisando, não dá outra: só obtenho o que preciso quando estou na PAZ. Vamos, portanto, assentar um pouco dentro de nós essa paz por meio de um trabalho interior.

Então pergunto: qual é a sua batalha? Observe aquele aspecto da sua vida que, no seu entender, você quer melhorar. Coloque paz ali. Tente mudar suas atitudes com relação a esse aspecto. Claro que você quer soluções positivas. Mas, para isso, solte seu espírito de guerreir(o)a. Aos poucos, você vai sentir mudanças bioenergéticas em si mesm(o)a, como a sensação de relaxamento, a circulação de energias, uma certa moleza de corpo e até alguns bocejos. Isso significa que você está saindo do astral do guerreiro, que sempre a faz encontrar inimigos.

Saia desse campo que estava em conflito e repita: “Eu vou renunciar à guerra, a todo tipo de luta. Dever haver outras maneiras de lidar com essa situação. Vou relaxar, soltar meu braços, minhas costas e minha rigidez de guerreir(o)a forte. Guardo essa armadura e energia para ter firmeza e bancar uma série de coisas, mas não para guerrear com meus oponentes. Não vou convencer ninguém a nada. Eu quero estar na paz porque assim, tudo tem um jeito. Eu opto por essa postura.”

Vá construindo um clima de paz ao seu redor, confiando que o banco de informações e providências universal está sempre à sua disposição. E, se você permanecer na paz, ele proverá tudo o que você precisa. A paz lhe dará segurança. Você vai descansar das batalhas, vai desprender o seu corpo do peso das lutas e do esforço. À medida que o estresse vai cedendo, sua motivação, disposição, vitalidade e tesão vão ganhando espaço.

Qual é o outro ponto da sua vida que você podia entrar em paz? Pense nele e adote a mesma estratégia. Vá soltando a guerreira em você. Quanto mais você estiver na paz, em vários aspectos da sua vida, mais as placas de tensão vão começar a se destacar do seu corpo. As reações físicas? Novamente virão o bocejo, a sensação estranha de moleza ou mesmo de sono. Mas tudo vai embora depois. Porque a paz viabiliza a funcionalidade.

Uma das coisas extraordinárias da paz é a capacidade de abençoar. Seja o que for que lhe parecia complicado e difícil de resolver, abençoe. E coloque o bem acima de qualquer dificuldade. Você se sentirá bem imediatamente porque o bem é prazeroso. Tudo isso são estratégias para você fazer sua vida funcionar melhor. Não é ter passividade. É mudar o modo de agir. Mas sem guerra!

A manutenção desse exercício é muito importante. Você pegou alguns pontos e colocou a paz neles, mudando sua estratégia com relação a esses assuntos. Caso a figura d(e)a (o)queira ressurgir dentro de você, volte-se de novo para a paz. Vá ouvir uma música, faça uma atividade gostosa, mas não guerreie. Com ninguém, nem consigo mesm(o)a. E nem fique cultuando o assunto que lhe atordoa. Não permita que ele tome conta de você. Faça isso durante essa semana e então verá as modificações extraordinárias que acontecerão na sua vida.

Luiz Antonio Gasparetto
 Meus amigos(as) desejo a todos um ótimo Dia.
Muita Paz para todos.
Força Sempre
Claudio Pacheco

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Solidão, eu desisti de você!

Tem muita gente reclamando de solidão, tem muita gente sofrendo com a solidão e isso é algo preocupante porque por mais que as pessoas lutem, por mais que as pessoas conquistem bens e sonhos, quando bate a solidão a dor é terrível porque não existem soluções milagrosas, nem remédios nas prateleiras das farmácias.

Um das maneiras de se livrar da solidão é partir para o ataque, ou seja, se você quer receber uma carta de alguém, o que você precisa fazer? Escrever para alguém não é mesmo? Se você quer novos amigos e quem sabe até um(a) companheiro(a) legal tem que fazer o que? Transformar-se em amigo(a) de todos, promover encontros entre grupos, viajar mais, sair da rotina, mudar alguma coisa (ou várias coisas).

Por falar em mudar, faça um teste comigo: abra seu guarda roupa e veja quantas roupas com cores diferentes você tem… vai lá eu espero….. Se você responder que a maioria das peças é de uma única cor, eu não vou me surpreender, sabe por que? Porque você não está mudando nada na sua vida, nem a cor de suas roupas.

Mudar é fundamental, sair daquela fase onde você vive dizendo:” ah! quando me apaixono faço tudo pela pessoa, faço até o impossível para agradar, e no fim, só levo cacetada…”, ou aquela famosa frase: “será que meu destino é viver na solidão?”. Calma, sente-se em frente ao espelho e comece mudando o seu rosto, sorria de diversas maneiras, faça caretas, pare de se levar tão a sério, relaxe, a vida é um grande barato e você pode estar perdendo tempo em “lamentações desnecessárias”.

Agora que você sabe que é preciso mudar, que tal mudar o corte de cabelo, a cor de suas calças, o estilo, que tal pintar os cabelos?
Sabe que as pessoas te enxergam e fazem uma opinião de você e normalmente não dão chances para você mostrar quem realmente você é e isso é uma coisa horrorosa. Então mostre seu melhor lado, seu melhor sorriso, saia da posição de defesa e parta para o ataque. Na vida, você tem que ser “Ronaldinho”, sem medo de ser feliz. Já mudou alguma coisa em você?
Espero que sim!

Paulo Roberto Gaefke
 Meus amigos(as) desejo a todos uma ótima Noite.
Muita Paz para todos.
Força Sempre
Claudio Pacheco

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Não parecia eu

Já deve ter acontecido com você. Diante de uma situação inusitada, você reage de uma forma que nunca imaginou, e ao fim do conflito se pega pensando: que estranho, não parecia eu. Você, tão cordata, esbravejou. Você, tão explosivo, contemporizou. Você, tão seja-lá-o-que-for, adotou uma nova postura. Percebeu-se de outro modo. Virou momentaneamente outra pessoa.

No filme Neblinas e Sombras (não queria dizer que é do Woody Allen pra não parecer uma obcecada, mas é, e sou) o personagem de Mia Farrow refugia-se num bordel e aceita prestar um serviço sexual em troca de dinheiro, ela que nunca imaginou passar por uma situação dessas.

No dia seguinte, admite a um amigo que, para sua surpresa, teve uma noite maravilhosa, apesar de se sentir muito diferente de si mesma. O amigo a questiona: “Será que você não foi você mesma pela primeira vez?”

São nauseantes, porém decisivas e libertadoras essas perguntas que nos fazem os psicoterapeutas e também nossos melhores amigos, não nos permitindo rota de fuga. E aí? Quem é você de verdade?

Viver é um processo. Nosso “personagem” nunca está terminado, ele vai sendo construído conforme as vivências e também conforme nossas preferências – selecionamos uma série de qualidades que consideramos correto possuir e que funcionam como um cartão de visitas.

Eu defendo o verde, eu protejo os animais, eu luto pelos pobres, eu só me relaciono por amor, eu respeito meus pais, eu não conto mentiras, eu acredito em positivismo, eu acho graça da vida. Nossa, mas você é sensacional, hein!

Temos muitas opiniões, repetimos muitas palavras de ordem, mas saber quem somos realmente é do departamento das coisas vividas. A maioria de nós optou pela boa conduta, e divulga isso em conversas, discursos, blogs e demais recursos de autopromoção, mas o que somos, de fato, revela-se nas atitudes, principalmente nas inesperadas. Como você reage vendo alguém sendo assaltado, foge ou ajuda? Como você se comporta diante da declaração de amor de uma pessoa do mesmo sexo, respeita ou debocha?

O que você faria se soubesse que sua avó tem uma doença terminal, contaria a verdade ou a deixaria viver o resto dos dias sem essa perturbação? Qual sua reação diante da mão estendida de uma pessoa que você muito despreza, aperta por educação ou faz que não viu? Não são coisas que aconteçam diariamente, e pela falta de prática, talvez você tenha uma ideia vaga de como se comportaria, mas saber mesmo, só na hora. E pode ser que se surpreenda: “não parecia eu”.

Mas é você. É sempre 100% você. Um você que não constava da cartilha que você decorou. Um você que não estava previsto no seu manual de boas maneiras. Um você que não havia dado as caras antes. Um você que talvez lhe assombre por ser você mesmo pela primeira vez.

Martha Medeiros
 Meus amigos(as) desejo a todos um ótimo Dia.
Muita Paz para todos.
Força Sempre
Claudio Pacheco

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Arquivo Mental

Se ainda não havia pensado nisso, vale a pena meditar sobre o assunto, pois é de sua bagagem mental que depende a sua paz íntima.

Quando você abre o jornal, logo cedo, o que você costuma buscar primeiro? As boas notícias, a página policial, os esportes?
Se chega a uma sala de espera e percebe sobre a mesa vários tipos de revistas, qual delas você escolhe?
Ao ligar a TV, que tipo de programação assiste?
Ao navegar pela internet, quais os assuntos de sua preferência?
Dos acontecimentos diários, das cenas que presencia, das paisagens que vê, o que você costuma observar com mais atenção e guardar no seu arquivo mental?

Talvez isso lhe pareça sem importância, mas, na verdade, de tudo isso dependem as suas atitudes, as suas emoções, a sua vida.
Como você é o que pensa e sente, todas as suas reações dependem das informações que acumula no dia-a-dia.

Se costuma guardar sempre a parte boa, positiva, nobre, quando alguma situação lhe toma de assalto, irá agir com lucidez, tranquilidade e nobreza. Mas, se ao contrário, procura alimentar sua mente com as desgraças, os fatos negativos, os desequilíbrios e as desarmonias humanas, terá uma reação correspondente ao seu ambiente mental.

Assim, se deseja manter, em qualquer situação, a harmonia íntima, é
saudável buscar alimentação condizente com seus propósitos.

Quando abrir o jornal, busque alguma coisa que lhe ofereça leitura
agradável, sadia. Se você pode escolher entre várias revistas, opte por aquela que lhe possibilite reflexões nobres, que lhe enriqueça os conhecimentos acerca da vida.

Se tem tempo para navegar pela internet, não se detenha nas páginas de teor deprimente ou conteúdo duvidoso. Não faça de seus arquivos mentais uma lixeira.

Busque deter-se nas melhores imagens que compõem a paisagem por onde passa. Pense que os problemas existem, que as misérias humanas são uma realidade, que os fatos deprimentes poluem a Terra.
Mas considere também que, se você não pode mudar uma situação, não há motivo para carregá-la em seu arquivo mental.
Por essa razão, busque sempre a melhor parte.

Ao levantar-se pela manhã, olhe a sua volta o que tem de melhor.
Observe o amanhecer, as cores que a natureza traz, as paisagens que o dia lhe oferece.

Contemple a lua, mesmo sabendo que sob o luar existe a violência, a injustiça, a dor... Admire o pôr do sol, ainda que tema os perigos que surgem com a escuridão.

Observe com atenção o inverno, mesmo que a paisagem não lhe pareça agradável, pois é a vida que dorme para surgir, ainda mais exuberante, com a primavera.

Detenha-se um pouco para observar o sorriso de uma criança, mesmo que o descaso com a infância seja uma realidade.
Agindo assim, ao final de cada dia você terá uma boa razão para
agradecer pelas oportunidades vividas.
***
A sua vida íntima é alimentada, basicamente, por tudo aquilo que você mais valoriza. Assim, se deseja nutrir a esperança, alimente a sua intimidade com os valores nobres. E, se você quer construir a paz, enalteça-a com alimento correspondente, escolhendo sempre a parte boa de tudo o que o rodeia.
Meus amigos(as) desejo a todos um ótimo Dia.
Muita Paz para todos.
Força Sempre
Claudio Pacheco

sábado, 23 de fevereiro de 2013

DOIS MARES

Narra o escritor Bruce Barton que, na Palestina, existem dois mares bem distintos.
O primeiro deles é fresco e cheio de peixes. Possui margens adornadas com bonitas plantas e muitas árvores as rodeiam, debruçando seus galhos em suas águas, enquanto deitam as raízes nas águas saudáveis para se dessedentarem.
Suas praias são acolhedoras e as crianças brincam felizes e tranquilas.
Esse mar de borbulhantes águas é constituído pelo rio Jordão. Ao redor dele, tudo é felicidade.
As aves constroem os seus ninhos, enchendo com seus cantos a paisagem de paz e de risos. Os homens edificam suas casas nas redondezas para usufruírem dessa classe de vida.
Mas, o rio Jordão prossegue para além, em direção ao sul, em direção a outro mar.
Ali tudo parece tristeza. Não há canto de pássaros, nem risos de crianças. Não há traços de vida, nem murmúrio de folhas.
Os viajantes escolhem outras rotas, desviando-se desse mar de águas não buscadas por homens, nem cavalgaduras, nem ave alguma.
Se ambos os mares recebem as águas do mesmo rio, o generoso Jordão, por que haverá entre ambos tanta diferença?
Num, tudo canta a vida, noutro parece pairar a morte.
Não é o rio Jordão o culpado, nem causa é o solo sobre o qual estão, ou os campos que os rodeiam.
A diferença está em que o Mar da Galiléia recebe o rio, mas não detém as suas águas, permitindo que toda gota que entre, também saia, adiante.
Nele, o dar e receber são iguais.
O outro é um mar avarento. Guarda com zelo todas as gotas que nele ingressam. A gota chega e ali fica. Nele não há nenhum impulso generoso.
O Mar da Galiléia dá de forma incessante e vive de maneira abundante.
O outro nada dá e é chamado de Mar Morto.
* * *
Tecendo um paralelo entre o coração humano e os dois mares descritos, podemos logo reconhecer se temos uma alma generosa igual ao Mar da Galiléia ou avarenta e ciosa qual o Mar Morto.
Os que estamos habituados a distribuir os dons e talentos que a Divindade nos concede, somos os seres agraciados com a alegria de viver, farto círculo de amigos, flores de carinho e folhagens de ternura.
Se nos habituamos a viver sós, sem nada repartir, dividir ou partilhar, estamos semeando solidão à nossa volta, tristeza e desamparo, porque a vida é qual imensa seara que retribui a sementeira, de acordo com os grãos cultivados. Meus amigos(as) desejo a todos uma ótima Tarde.
Muita Paz para todos.
Força Sempre
Claudio Pacheco

Biquini Cavadão - Meu Reino (ao vivo)



Atrás da porta
Guardo os meus sapatos
Na gaveta do armário
Coloco minhas roupas
Na estante da sala
Vejo muitos livros
E a geladeira conserva o sabor das refeições
Minha casa é meu reino

Mas eu preciso de outros sapatos
De outras roupas, outros temperos
Para formar minhas ideias e meus sentimentos
Eu sou a soma de tudo que vejo
E minha casa é um espelho
Onde a noite eu me deito e sonho com as coisas mais loucas
Sem saber porque

É porque trago tudo de fora
Violência , dúvida, dinheiro e fé
Trago a imagem de todas as ruas por onde passo
E de alguém que nem sei quem é
E que provavelmente eu não vou mais ver
Mas mesmo assim ela sorriu para mim
Ela sorriu e ficou na minha casa que é meu reino

É porque trago tudo de fora
E minha casa é um espelho
Trago a imagem de todas as ruas
Eu sou a soma de tudo que vejo
Mas mesmo assim, ela sorriu pra mim
Ela sorriu e ficou na minha casa que é meu reino

Esopo e a Língua

Esopo era um escravo de rara inteligência que servia à casa de um conhecido chefe militar da antiga Grécia.

Certo dia, em que seu patrão conversava com outro companheiro sobre os males e as virtudes do mundo, Esopo foi chamado a dar sua opinião sobre o assunto, ao que respondeu seguramente:

- Tenho a mais absoluta certeza de que a maior virtude da Terra está à venda no mercado.

- Como? Perguntou o amo surpreso. Tens certeza do que está falando? Como podes afirmar tal coisa?

- Não só afirmo, como, se meu amo permitir, irei até lá e trarei a maior virtude da Terra.

Com a devida autorização do amo, saiu Esopo e, dali a alguns minutos voltou carregando um pequeno embrulho. Ao abrir o pacote, o velho chefe encontrou vários pedaços de língua, e, enfurecido, deu ao escravo uma chance para explicar-se.

- Meu amo, não vos enganei, retrucou Esopo. - A língua é, realmente, a maior das virtudes. Com ela podemos consolar, ensinar, esclarecer, aliviar e conduzir. Pela língua os ensinos dos filósofos são divulgados, os conceitos religiosos são espalhados, as obras dos poetas se tornam conhecidas de todos. Acaso podeis negar essas verdades, meu amo?

- Boa, meu caro, retrucou o amigo do amo. Já que és desembaraçado, que tal trazer-me agora o pior vício do mundo.

- É perfeitamente possível, senhor, e com nova autorização de meu amo, irei novamente ao mercado e de lá trarei o pior vício de toda terra.

Concedida a permissão, Esopo saiu novamente e dali a minutos
voltava com outro pacote semelhante ao primeiro. Ao abri-lo, os amigos encontraram novamente pedaços de língua. Desapontados, interrogaram o escravo e obtiveram dele surpreendente resposta:

- Por que vos admirais de minha escolha? Do mesmo modo que a língua, bem utilizada, se converte numa sublime virtude, quando relegada a planos inferiores se transforma no pior dos vícios. Através dela tecem - se as intrigas e as violências verbais. Através dela, as verdades mais santas, por ela mesma ensinadas, podem ser corrompidas e apresentadas como anedotas vulgares e sem sentido. Através da língua, estabelecem-se as discussões infrutíferas, os desentendimentos prolongados e as confusões populares que levam ao desequilíbrio social. Acaso podeis refutar o que digo? - Indagou Esopo.

Impressionados com a inteligência invulgar do serviçal, ambos os senhores calaram-se, comovidos, e o velho chefe, no mesmo instante, reconhecendo o disparate que era ter um homem tão sábio como escravo, deu-lhe a liberdade.

Esopo aceitou a libertação e tornou-se, mais tarde, um contador de fábulas muito conhecido da antiguidade e cujas histórias até hoje se espalham por todo mundo.
Meus amigos(as) desejo a todos um ótimo Dia.
Muita Paz para todos.
Força Sempre
Claudio Pacheco

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Para Sonhar

Para sonhar é preciso acreditar.
É preciso estar constantemente apaixonado.
É amar até sem ser amado.
Para sonhar é necessário fé,
muita fé no que só existe
para você, em você.

E acreditar que sozinho você pode mudar o mundo,
ainda mais, é sentir-se voar nas nuvens.
Sonhar é mais real que a realidade,
para um bom sonhador.

É ter dentro de si normas e mandamentos infinitos,
incompreendidos e invisíveis,
mas que você vê e segue.
Sonhar é a procura incansável,
é como andar sobre chamas acesas
rumo ao fim do mundo,
até chegar ao outro planeta.
Sonhar é voar,
ir tão longe sem tirar os pés do chão.

É jurar ter beijado lábios
de donzelas que nunca viu.
É sonhar.
É entregar sua vida inteira por
uma promessa não prometida,
mas você acredita se sonha.

Para sonhar é preciso esquecer tudo,
recomeçar do zero a cada segundo
e continuar andando depois de cair,
com um belo sorriso vivo,
sempre vivo no rosto.

Para sonhar é necessário nascer
e chorar de alegria,
do ar da graça a vida dar.
Para sonhar é preciso aprender
a não dizer "não" e a palavra "nunca"
nunca existe a quem sonha.

É preciso se sentir cheio sempre.
cheio de ilusões tão ilusões
que você acredita poder acontecer.
Sonhar é comemorar a vitória do derrotado,
é dar razão a loucura,
é proteger a Lua e viajar
para lá todas as noites.

Para sonhar é preciso aprender
que mesmo só se sonha,
que sonhar é um dom para quem sabe sonhar.
E que os sonhos só serão sonhos
ao sonhador de pouca fé.
Para sonhar é preciso ter o mundo,
ter poderes, encantos, sentir.
É preciso ter tudo, ou simplesmente existir.
Meus amigos(as) desejo a todos um ótimo Dia.
Muita Paz para todos.
Força Sempre
Claudio Pacheco

Prestar Atenção

Conta-se que um homem de negócios, após longos anos de trabalho árduo, conseguiu ajuntar significativa fortuna.
Todavia, o grande empresário, apesar de todo o dinheiro que possuía, sentia-se infeliz. Desejava a felicidade, mas um grande vazio lhe perturbava a alma e as tribulações das horas lhe roubavam a paz.

Um dia, ouviu falar da existência de um velho sábio conhecedor de regras eficientes para quem deseja ser feliz.
O executivo não teve dúvidas. Muniu-se dos recursos necessário e saiu a procurá-lo.
Após longa e exaustiva busca, chegou ao lugarejo onde residia o tal sábio.
Algumas informações a mais, e lá estava ele, frente a frente com o ancião.

A expectativa era tanta que ele foi direto ao assunto.
"Ouvi dizer que o senhor sabe a receita para se conquistar a felicidade, e o que mais desejo é ser feliz, pode me ajudar?" Perguntou ansioso.

Bem, respondeu o sábio, na verdade as regras são muito simples. A primeira delas é prestar atenção. A segunda, é prestar atenção. E a terceira e última é prestar muita atenção.

O executivo pensou que ele só podia estar brincando, mas depois de ouvir algumas considerações, foi mudando de ideia.

O ancião falou com sabedoria: "quem presta atenção em tudo o que acontece nos minutos de sua vida, consegue ser feliz."

- Preste atenção no que as pessoas lhe dizem. Saiba ouvi-las com serenidade, buscando ajudar na medida do possível.

- Ao fazer uma refeição, aproveite bem o momento. Preste atenção nos alimentos que ingere, sinta o seu sabor.

- Preste atenção em tudo à sua volta...

- Olhe com atenção uma noite enluarada, um amanhecer de ouro...

- Contemple, com atenção, um jardim que explode em perfumes e cores...

- Uma cascata estirada sobre a montanha rochosa...

- Observe com atenção um bando multicor de aves cruzando os ares... Ouça atentamente o canto de um pássaro solitário...

- Preste atenção na chuva que cai abençoando o solo. Imagine os lençóis d'água no subsolo, espalhando fertilidade e vida...

- Detenha-se a observar o trabalho das formigas, sua organização, sua perseverança.

- Acompanhe com atenção o desabrochar de uma rosa... sinta o seu perfume.

- Enfim, observe atentamente os pequenos "nadas" ao seu redor.

- Em pouco tempo você perceberá que há muito mais coisas boas do que ruins, e isso o fará feliz.
Depois de ouvir atentamente os conselhos do velho sábio, o empresário já estava se sentindo mais alegre e disposto a lutar pela felicidade tão almejada.

Pense nisso!

As horas são abençoadas oportunidades de aprendizado e alegria.
Mas, embora elas se repitam incessantemente, os minutos já não são os mesmos e as circunstâncias mudam a cada segundo.
Dessa forma, a cada hora temos sessenta minutos para encontrar motivos de felicidade, basta que prestemos muita atenção em cada um deles, sem esquecer que a nossa atenção deve voltar-se para as coisas realmente positivas.
Meus amigos(as) desejo a todos uma ótima Noite.
Muita Paz para todos.
Força Sempre
Claudio Pacheco

A virtude da constância

A virtude da constância é imprescindível para o êxito de qualquer empreendimento.
O início de um projeto sempre é cercado de entusiasmo.
Seja em grupo ou isoladamente, a idéia nova empolga.
Pode ser uma dieta, um programa de estudos, novos hábitos de vida ou de trabalho.
No início, tudo parece fácil e proveitoso.
Mas gradualmente as dificuldades surgem e começam a impressionar.
Pouco a pouco, perde-se o entusiasmo do princípio.
Já não parece tão importante manter o padrão de comportamento eleito.
A meta almejada esfumaça-se no horizonte e a pessoa retorna ao estado anterior.
O homem é uma criatura de hábitos.
Os hábitos podem engrandecê-lo ou amesquinhá-lo, aproximá-lo do anjo ou do selvagem.
A noção das próprias possibilidades por vezes empolga um ser humano.
Animado pela idéia de ser melhor, ele traça metas de equilíbrio, paz e progresso.
Para essas metas serem atingidas é necessário constância.
É nas dificuldades que o caráter se refina e se fortalece.
Quem desiste ao primeiro empecilho jamais atinge objetivo algum.
Perante os embates do mundo, importa perseverar no padrão de comportamento considerado ideal.
Não é conveniente mudar de atitude apenas para acompanhar a maioria.
Os grandes atletas, pensadores e inventores não revelaram sua grandeza de forma repentina.
Sempre é necessário muito estudo, preparação e esforço para a conquista de uma meta.
A exímia bailarina impressiona pela beleza e graça com que executa sua arte.
Mas apenas ela sabe o que isso lhe custou em termos de disciplina, renúncia e dores.
Se você tem objetivos, há apenas um modo de atingi-los: trabalhando duramente e com constância.
Sem disciplina, você flutuará ao sabor dos acontecimentos. O que lhe parecer mais fácil você fará.
Seus desejos mais profundos não passarão de sonhos, sem qualquer substância.
A aspiração de hoje será abandonada amanhã.
A dieta iniciada será esquecida.
O projeto de trabalho ou de estudo seguirá o mesmo destino.
De fantasia em fantasia, de sonho em sonho, sua vida passará.
E você será uma contínua promessa não realizada.
Para que isso não aconteça, analise o seu proceder.
Se constatar leviandade ou instabilidade em seu agir, dedique-se a combater tais características.
Estabeleça metas e esforce-se em alcançá-las.
Se quer ser instruído, aprender uma língua, fazer um curso, estude com firmeza.
Se deseja adquirir uma virtude, pratique-a a todo instante.
Caso queira emagrecer ou cuidar de sua saúde, modifique seus hábitos, mas o faça com convicção.
Não se impressione com obstáculos, pois eles sempre existirão.
Não se permita titubear e voltar atrás.
Lembre-se do entusiasmo do início.
Mantenha-se firme, em respeito ao seu infinito potencial.
Visualize o prazer que a vitória proporcionará.
A dificuldade de hoje é a facilidade de amanhã.
Apenas a constância poderá conduzi-lo ao resultado almejado.
Pense nisso e persevere!

Meus amigos(as) desejo a todos um ótimo Dia.
Muita Paz para todos.
Força Sempre
Claudio Pacheco

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

A Graça do Amor

Mesmo diante do amor, podemos experimentar dúvidas.
Contaminar nosso coração com visões distorcidas.
O ciúme infundado, a nossa insegurança,medos tolos, coisa de criança,que atrapalha o relacionamento e acaba machucando.
Guarde-se das impressões negativas da sua mente.
Acredite no seu potencial e quando amar,ame por inteiro, sem medo de ser feliz.
Integralmente.
O amor não suporta desconfianças tolas.
Também se reprime com falta de atenção.
Se derrete com o carinho e o respeito.
Se fortalece na cumplicidade dos olhares.
Se reafirma a cada dia com a atenção e o zêlo.
Cuide do seu amor.
Já que é para viver um amor.
Que seja intenso e fraterno.
Intenso pelos carinhos que tanto se espera.
Fraterno pela ligação que se cria.
Eterno, na possibilidade de ser único, para sempre.
Ainda que o relacionamento termine,resta na alma, a doce lembrança dos bons momentos.
Eterno pela ternura que não passa.
Sentimento que te abraça.
Porque vida sem amor, é vida sem graça.

Paulo Roberto Gaefke
 Meus amigos(as) desejo a todos um ótimo Dia.
Muita Paz para todos.
Força Sempre
Claudio Pacheco

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Os argumentos diante dos desentendimentos

O extremismo nas atitudes, a prepotência em achar que sempre tem razão e que nunca comete erros, tudo isso faz de alguém assim um ditador arrogante.

Em nossas experiências de convívio, encontramos pessoas com diferentes tipos de temperamento, os quais podem ser, algumas vezes, entraves para conciliar nossos objetivos, quando não sabemos lidar com essas particularidades.

Viver a harmonia em nossos relacionamentos é um desafio que não nos faz derrotados, mas tende a nos capacitar no crescimento e na habilidade de equilibrar ou até mesmo de repreender nossos ímpetos em ocasiões em que nos sentimos contestados. Quer seja no trabalho, quer seja na escola ou na família, partilhamos os mesmos ambientes com pessoas de diferentes hábitos e comportamentos. À primeira vista, pode nos parecer impossível um convívio sadio se focarmos nossas atenções apenas nas diferenças.

Para que haja espaço para a paz e o crescimento dos laços da intimidade em nossas convivências, precisamos nos empenhar em nos tornar pessoas fáceis de se lidar. A flexibilidade, a ponderação e, sobretudo, a boa educação devem permitir sempre a abertura para o diálogo, que é o começo de todo entendimento.

O relacionamento sadio acontece também quando conseguimos expressar as nossas opiniões, de modo claro e objetivo, sem ferir ou inferiorizar a outra pessoa. O extremismo nas atitudes, a prepotência em achar que sempre tem razão e que nunca comete erros, tudo isso faz de alguém assim um ditador arrogante. Fazendo-se valer de sua decisão, a pessoa se prende a seus argumentos, reafirmando somente os seus desejos sem, sequer, considerar os demais que a cercam.

Alcançar o bom relacionamento com as pessoas com as quais convivemos não significa nos anular completamente diante das divergências de opinião. Pessoas que se calam ou se anulam numa relação vivem a falsa tranquilidade gerada pelo medo. Elas preferem se omitir diante daquilo que não estão de acordo, mesmo que isso lhes traga sofrimentos; alegando, por exemplo, que o seu silêncio é a melhor resposta para que não aconteçam as “costumeiras” brigas. No entanto, ninguém poderá suportar um compromisso por anos, quando as suas verdades são asfixiadas!

Sabemos que não somos perfeitos; muitas vezes, somos tomados por aquela característica que mais marca o nosso temperamento. Para evitar que uma simples diferença de opinião se transforme numa guerra de nervos, precisamos considerar as razões que levam a outra pessoa a ter um parecer contrário ao nosso; ou que tipo de benefício ela espera obter na defesa dos pontos de vista dela, os quais ainda não conseguimos perceber; e vice-versa. Diante dos desentendimentos, precisamos aprender a nos posicionar e a defender nossos argumentos para que ocorra um diálogo produtivo e eficaz.

A fim de evitar que vivamos repetidamente e de maneira frustrante as mesmas situações em todas as esferas de nossos relacionamentos, precisamos, neste momento, assumir a verdade de que não estamos neste mundo simplesmente para nós mesmos ou para ser só mais um nas pesquisas do senso demográfico.

Temos um objetivo e uma meta a realizar naquilo que assumimos viver e isso poderá se tornar mais fácil ao nos abrirmos para a possibilidade de dar uma resposta diferente, de forma a favorecer relacionamentos duradouros. As grandes conquistas em nossos convívios podem acontecer a partir de pequenas mudanças.
Dado Moura
Meus amigos(as) desejo a todos uma ótima Noite.
Muita Paz para todos.
Força Sempre
Claudio Pacheco


terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

O Homen

Em cidade interiorana havia um homem que não se irritava e não discutia com ninguém.
Sempre encontrava saída cordial, não feria a ninguém, nem se aborrecia com as pessoas.
Morava em modesta pensão, onde era admirado e querido.

Para testá-lo, um dia seus companheiros combinaram levá-lo à irritação e à discussão numa determinada noite em que o levariam a um jantar.
Trataram todos os detalhes com a garçonete que seria a responsável por atender a mesa reservada para a ocasião. Assim que iniciou o jantar, como entrada foi servida uma saborosa sopa, que o homem gostava muito.

A garçonete chegou próxima a ele, pela esquerda, e ele, prontamente, levou seu prato para aquele lado, a fim de facilitar a tarefa.
Mas ela serviu todos os demais e, quando chegou a vez dele, foi embora para outra mesa.

Ele esperou calmamente e em silêncio, que ela voltasse. Quando ela se aproximou outra vez, agora pela direita, para recolher o prato, ele levou outra vez seu prato na direção da jovem, que novamente se distanciou, ignorando-o.
Após servir todos os demais, passou rente a ele, acintosamente, com a sopeira fumegante, exalando saboroso aroma, como quem havia concluído a tarefa e retornou à cozinha.

Naquele momento não se ouvia qualquer ruído. Todos observavam discretamente, para ver sua reação.
Educadamente ele chamou a garçonete, que se voltou, fingindo impaciência e lhe disse: o que o senhor deseja?

Ao que ele respondeu, naturalmente: a senhora não me serviu a sopa.
Novamente ela retrucou, para provocá-lo, desmentindo-o: servi, sim senhor!

Ele olhou para ela, olhou para o prato vazio e limpo e ficou pensativo por alguns segundos...
Todos pensaram que ele ia brigar... Suspense e silêncio total.

Mas o homem surpreendeu a todos, ponderando tranqüilamente: a senhorita serviu sim, mas eu aceito um pouco mais!
Os amigos, frustrados por não conseguir fazê-lo discutir e se irritar com a moça, terminaram o jantar, convencidos de que nada mais faria com que aquele homem perdesse a compostura.

Bom seria se todas as pessoas agissem sempre com discernimento em vez de reagir com irritação e impensadamente.
Ao protagonista da nossa singela história, não importava quem estava com a razão, e sim evitar as discussões desgastantes e improdutivas.

Quem age assim sai ganhando sempre, pois não se desgasta com emoções que podem provocar sérios problemas de saúde ou acabar em desgraça.
Muitas brigas surgem motivadas por pouca coisa, por coisas tão sem sentido, mas que se avolumam e se inflamam com o calor da discussão.

Isso porque algumas pessoas têm a tola pretensão de não levar desaforo para casa, mas acabam levando para a prisão, para o hospital ou para o cemitério.
Por isso a importância de aprender a arte de não se irritar, de deixar por menos ou encontrar uma saída inteligente como fez o homem no restaurante.
Pense nisso!
A pessoa que se irrita aspira o tóxico que exterioriza em volta, e envenena-se a si mesmo(a).

Meus amigos(as) desejo a todos um ótimo Dia.
Muita Paz para todos.
Força Sempre
Claudio Pacheco
 

 

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

AS PESSOAS SÃO NOSSOS ESPELHOS


Parece loucura pensar que muitas vezes, as pessoas refletem o que somos e como estamos agindo conosco. Às vezes, até nos assustamos quando nos deparamos com esta realidade. O fato é que, mesmo sem perceber, o reflexo do que somos se dá tanto através de comportamentos e atitudes, como na linguagem corporal. Ou em outras palavras, nós nos espelhamos em alguém ou somos espelho do outro.
Um exemplo bem simples é que, desde pequenos, nós copiamos quem nos rodeia, com o intuito de aprender. Experimente ou observe uma criança pequena, com meses de vida e que está começando a ver melhor as coisas ao seu redor: se você sorrir, ela tentará sorrir também; se você se abaixar, ela se abaixará também...
Depois que crescemos continuamos, inconscientemente, a imitar ou repetir aquilo que o outro faz. No entanto, a intenção que antes era a de aprender coisas básicas para nossa sobrevivência, agora pode se tornar algo nocivo. Isto porque poucas vezes admiramos ou procuramos perceber no outro, nossas qualidades. O que normalmente acontece é vermos os nossos defeitos na pessoa. E pior, sem perceber que aquilo que mais detestamos no outro, nós também temos.
Vou explicar melhor: sabemos que nosso corpo fala e que involuntariamente agimos de acordo com as nossas emoções. Portanto, quando alguém age de forma errada (aos nossos olhos), apenas está refletindo o que precisamos rever em nós, principalmente com relação a como estamos nos tratando. Por exemplo: alguém que se sente rejeitado por pessoas. É comum ela achar que o outro a rejeita. Certo? Mas não vê que ela mesma está se rejeitando. E em alguns casos, rejeitando quem lhes rodeia. Numa tentativa desenfreada de não fazer o outro passar pelo que nós passamos, nós procuramos agir diferente. Porém normalmente não é isso que acontece. Pois acabamos agindo como não gostaríamos.
Novamente observe alguém que não quer ouvi-lo, por exemplo. Esta pessoa tentará cruzar os braços, as pernas e na primeira oportunidade, ela se afastará. Como ela está renegada, o corpo já dá pistas de que não está mais aceitando aquilo que está ouvindo. E o que sentiremos? Rejeição.
Agora, se prestarmos atenção nas nossas atitudes, fazemos exatamente igual, no mínimo conosco. Neste caso, quem precisa curar este sentimento, o de rejeição, tem por hábito, mesmo que inconscientemente, rejeitar a si próprio. E dependendo do caso, rejeitar outras pessoas também, e nem se dá conta que faz isso.
Através da interpretação dos sinais do corpo, nós podemos nos comunicar muito melhor, por isso é importante avaliarmos nas nossas relações: como nós agimos e como o outro age, principalmente quando o comportamento é o mesmo sempre.
Esses detalhes que aprendemos a interpretar, certamente nos ajudarão a compreender melhor como agimos com nós mesmos. E, consequentemente, nos indicará como agimos com os outros indivíduos.
Por isso que relacionar-se e comunicar-se é tão importante. É através das relações que poderemos reconhecer melhor nossas qualidades, tanto quanto nossos defeitos.
Só que infelizmente, o que pode acontecer, é a interpretação errada desses sinais. Como por exemplo, aquelas pessoas que deveriam ser nossas inspirações na vida; nós aprendemos que estas são motivo de inveja e não de um exemplo a ser seguido. Sendo assim, ao invés da admiração, nós acabamos falando mal e difamando a pessoa. E se começássemos a seguir o que ela faz? E se nós vislumbrássemos ou nos espelhássemos nelas? Certamente nós acabaríamos trazendo a tona nossas qualidades.
Imagine se todos nós pudéssemos entender melhor nosso comportamento, bem como o das outras pessoas de forma humilde, ou seja, sabendo que elas não estão querendo nosso mal, nem nos odeiam, apenas estão refletindo quem somos e como estamos cuidando de nós.
Essa não seria uma boa forma de relacionarmo-nos com o mundo que nos cerca? Avalie e pense nisso.

Cátia Bazzan – Autora do livro "Ame Quem Você É – Saiba que a melhor escolha é a sua".
 Meus amigos(as) desejo a todos uma ótima Noite.
Muita Paz para todos.
Força Sempre
Claudio Pacheco

Essa tal qualidade de vida

Os anos 90 insistiram numa ideia que virou sonho de consumo de todo mundo: qualidade de vida. Até hoje dá vontade de entrar numa loja e perguntar:

- “Tem qualidade de vida?”

Provavelmente nos responderiam que está em falta, muita procura, mas pode deixar encomendado.

Qualidade de vida, se pudesse ser filmada, teria a cara de um comercial de margarina. Família bela e saudável, uma casa aconchegante, um dia de sol, café da manhã farto, papai empregado e filhos na escola.

Qualidade de vida é um modelo de comportamento, qualidade de vida é um carro com um bagageiro enorme.

E a qualidade das nossas emoções? Compra-se também. As mais fortes são as que têm mais saída. Tudo pelo preço de um ingresso de cinema.

As pessoas têm estado cansadas demais para produzir seus próprios sentimentos. Assustadas demais para olhar para dentro. Confusas demais para reconhecer seus medos e desejos. Passivas demais para transformar tudo o que sentem em ativo. Procuram artigos prontos em vez de fabricá-los.

Qualidade não vem com facilidade, não conquistamos com um estalar de dedos.

Qualidade, essa palavra difícil de conceituar, só se consegue fazendo as coisas com amor, e eu mesma(o) não me suporto dizendo uma coisa tão piegas, mas é que a pieguice tem lá seu cabimento e, às vezes, exige nossa rendição. Não há qualidade sem tratamento, sem olho atento, sem uma bela intenção.

Qualidade é tudo o que a gente ordena sem precisar gritar, é a maneira educada com que nos relacionamos com as pessoas, é o cumprimento de nossas tarefas com responsabilidade, é o compromisso que estabelecemos com a gente mesmo de fazer as coisas da maneira menos estabanada.

Qualidade é a verdade dos fatos, é não teatralizar a vida. É reconhecer-se humilde diante das nossas falhas, tantas. E tentar errar menos.

Qualidade é viver de acordo com nossas possibilidades, administrar a vida com a humanidade de que dispomos, chorar de ódio por sermos vulneráveis, mas pensar que melhor isso do que não termos sensibilidade alguma.

Qualidade é amor que se sustenta, é amizade que não é um blefe, é confiança que não é traída, é demonstrar o que se sente, apertar a mão com firmeza, dizer não e dizer sim com a mesma honestidade, é a inocência de uma fé generalizada e crença na própria natureza.

Parece uma oração, eu que sou quase agnóstica. Mas é isso. Qualidade é tudo o que não se desmancha facilmente.

Martha Medeiros
 Meus amigos(as) desejo a todos um ótimo Dia.
Muita Paz para todos.
Força Sempre
Claudio Pacheco

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Nota da Esperança

Foi num jornal de grande circulação que lemos a incrível história do violinista Isaac Perelman.

No dia 18 de novembro de 1995, Isaac Perelman se apresentou no Lincoln Center em Nova Iorque. Às oito horas daquela noite, Isaac Perelman pisou o palco.

O que para a maioria das pessoas seria uma tarefa simples, para Isaac este momento sempre representava um tremendo esforço.

Apoiado por aparelhos ortopédicos presos às suas pernas e em duas muletas, Isaac caminhou, como sempre fazia, lentamente, em passos penosos, porém, sem perder a majestade.

O público em geral já estava acostumado a esta cena, fruto de uma poliomielite que o atingiu ainda em sua infância.

Isaac se aproximou da cadeira, se sentou, desatou os aparelhos ortopédicos, deixou as muletas ao seu lado, no chão.

Com o auxílio das mãos, encolheu uma perna para trás, esticou a outra para a frente.

Em seguida, retirou seu precioso violino da caixa, colocou-o sobre o ombro, apoiado em uma das mãos.

Com a outra mão segurou o arco, e apontou para o regente da orquestra, indicando que ele começasse.

O que se viu em seguida, como de hábito, foi a genialidade de um homem através de seu violino, embalando o público com acordes de talentosa maestria.

De repente se ouviu um estalo!

Uma das quatros cordas do violino havia se rompido!

Todos olharam, em silêncio absoluto, para Isaac.

Ele fechou os olhos, respirou profundamente, levantou o arco, pedindo ao regente que continuasse no exato ponto em que haviam parado.

E Isaac tocou com incrível paixão, criando em sua mente, em sua alma, notas e acordes, de forma a produzir os mesmos sons da partitura original.

O público quase não podia acreditar. Isaac estava tocando a mesma sinfonia com um violino com três cordas.

Quando terminou, o público se ergueu e não parava mais de aplaudir.

Finalmente, os aplausos cessaram a pedido do violinista. As palavras que ele pronunciou tinham a doçura da convicção e continham uma grande lição:

Um músico deve produzir sonoridade com aquilo que lhe resta.

* * *

Todos somos músicos no concerto da vida. Mesmo com o coração dilacerado, as cordas dos sentimentos quebradas, é preciso continuar a executar as notas musicais.

Podem ser notas simples, isoladas, mas que aos poucos formarão uma melodia.

E embalados pela melodia da nossa própria dor haveremos de encontrar forças para executar a bela sinfonia da vida.

Mesmo que os dias amanheçam chuvosos e frios. Mesmo que o amor tenha partido. Mesmo que tenhamos ontem acompanhado os corpos dos nossos amores ao cemitério.

Continuemos tocando a melodia e descobrindo as notas de esperança que a vida nos oferece, no sorriso de uma criança, na mão de um amigo, no abraço carinhoso de um companheiro.
Meus amigos(as) desejo a todos um ótimo Dia.
Muita Paz para todos.
Força Sempre
Claudio Pacheco

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Isto também passará

Conta-se de um rei bondoso e sábio que se encontrava no final de sua vida. Um dia pressentindo a chegada da morte, chamou seu único filho, tirou do dedo um anel e deu-lhe dizendo:
- Quando fores rei, leve sempre contigo este anel. Nele está uma inscrição.
Quando passares por momentos difíceis ou de glórias, retire o anel e leia o que nele está escrito.

O velho sábio rei morreu, e seu filho passou a reinar em seu lugar, sempre usando o anel que seu pai lhe dera. Passado algum tempo, surgiram conflitos com o reino vizinho que culminaram numa grande guerra.

E num momento de grande angústia no aceso das batalhas, vendo mortos e muitos feridos caídos em meio ao rio de sangue; lembrou-se do anel, tirou-o e leu a inscrição: "Isto também passará". E continuou a lutar com seu valente exército. Perdeu batalhas, venceu outras tantas, mas ao final saiu vitorioso.

Ao retornar para seu reino, entra coberto dos lauréis da conquista e coroado de glórias, sendo aclamado por todos como o maior dos heróis. Neste momento ele lembra de seu velho e querido pai. Tira o anel, e novamente lê: "Isto também passará".

Como é importante administrar com sabedoria os momentos de dor e os momentos de glória. No furor dos embates da vida, é primordial ter a certeza que a nossa tribulação é leve e momentânea.
Isto é, não dura para sempre.
Meus amigos(as) desejo a todos um ótimo Dia.
Muita Paz para todos.
Força Sempre
Claudio Pacheco

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

O Reconhecimento e a Gratidão

O reconhecimento e a gratidão são forças que desintoxicam o organismo,neutralizam os venenos, renovam os materiais.

Então, aprendam a agradecer!

Todos os dias, mais de uma vez por dia, repitam:
'Obrigado, obrigado, obrigado, obrigado, obrigado...'.

Porque os seres humanos são tão ingratos?

Ingratos para com o Criador, ingratos para com toda a natureza, ingratos uns para com os outros...

Eles só se lembram do que lhes faltou ou lhes desagradou na sua vida cotidiana, então, não veem os diversos motivos que teriam para agradecer.

Mas é assim: existem infinitas razões para agradecer.

O discípulo que quer avançar no caminho da evolução, deve aprender a ser reconhecido, pois é graças a ele que, um dia, obterá a chave para a transformação da matéria.

Procurem compreender bem isso: se souberem agradecer, a natureza dos elementos que entram na composição da sua matéria ,será diferente, mais sensível, mais sutil, mais resistente, e sentirão que os seus órgãos psíquicos e físicos farão um trabalho melhor."

Aivanhov
Meus amigos(as) desejo a todos um ótimo Dia.
Muita Paz para todos.
Força Sempre
Claudio Pacheco

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Mude o foco para eliminar os problemas

Você já reparou que em cada fase de nossa vida alguns problemas parecem maiores que os outros? Não estou falando de problemas graves e pontuais, como doença ou perda de emprego. Estou falando daquelas características de nós mesmos de que não gostamos, estamos sempre tentando modificar.

Para esses supostos problemas, existe um grande remédio: mudar o foco.

Quanto mais atenção você dá a um problema, mais ele cresce. Isso acontece porque esse problema acaba tomando tempo e espaço em nossas vidas. Tempo e espaço esses que poderiam ser melhor utilizados em atividades produtivas, que nos levem em direção a nossos objetivos e não apenas fiquem atrapalhando nossa vida.

Um bom exemplo de atitude que dá certo em relação a essas situações incômodas é quando, ao longo do tempo, alguns problemas que eram enormes já não nos assustam tanto. Isso é bastante comum quando a gente vai amadurecendo. Em determinada época de nossa vida, especialmente na adolescência, um coração partido é o fim do mundo. Como sofremos quando alguém não corresponde à nossa paixão!

Depois de um tempo, se conseguimos estabelecer um casamento, um relacionamento estável com alguém e olhamos para trás, nos surpreendemos pelo tempo e energia que gastamos lamentando não ter conseguido conquistar aquela outra pessoa. O problema não parece muito menor do que era na época? Pois isso é resultado da mudança de foco.

Tenho certeza de que, quando você viu que não adiantava insistir em conquistar aquela pessoa, parou de pensar tanto nela e foi se envolvendo com outras áreas de sua vida. E, de repente, de tanto focar em questões produtivas, acabou conseguindo encontrar e conquistar uma pessoa que tem muito mais a ver com você do que aquela que ficou para trás.

Parabéns, você soube mudar o foco e está colhendo os frutos disso.

Mas garanto que hoje são outros tipos de problemas que incomodam você. Pois bem, sabe qual é o segredo? Para esses problemas, também é a mudança de foco que vai trazer a solução.

Não digo que você deva parar completamente de pensar neles. Mas deve, isso sim, ter uma postura muito mais de solução do que de tristeza pela falta de alguma coisa. Você deve analisar como pode conquistar o que está lhe faltando. Quais os passos que deve dar para suprir esta falta?

Tenho certeza de que, com consistência e foco no resultado, você vai chegar lá!

Carlos Augusto Monteiro
 Meus amigos(as) desejo a todos uma ótima Noite.
Muita Paz para todos.
Força Sempre
Claudio Pacheco

É Triste Dizer Adeus

"É triste dizer adeus, mas às vezes é necessário.
Não podemos prender a nós definitivamente as pessoas que amamos
para suprir nossa necessidade de afeto.

O amor que ama, aprende a libertar.

Procuramos ganhar tempo para tudo na vida.
Mas a vida, quando chega no próprio limite, despede-se, e é esse último
adeus que é difícil de compreender e, mais ainda, aceitar.
Possuímos um conceito errado do amor.
Amar seria, no seu total significado, colocar a felicidade do outro acima de tudo,
mas na realidade é a nossa felicidade que levamos em consideração.
Queremos os que amamos perto de nós porque isso nos completa, nos deixa bem e seguros.
E aceitar que nos deixem é a mais difícil de todas as coisas.
Não dizemos sempre que queremos partir antes de todos os que amamos?
Isso é para evitar nosso próprio sofrimento, nossa própria desolação.
É o amor na sua forma egoísta.

Aceitar um adeus definitivo é uma luta.

Se as perdas acontecem cedo demais ou de forma inesperada,
o sentimento de desamparo é muito maior e a dor mais prolongada.
É o incompreensível casando-se com o inaceitável e o tudo rasgando a alma.
Essas dores poderão se acalmar, mas nunca se apagarão.

Mas quando a vida chega ao final depois de primaveras e primaveras e outonos e mais outonos,
nada mais justo que o repouso e aceitar a partida é uma forma de dizer ao outro que o amamos,
apesar da falta que vai fazer.
Não podemos prender as pessoas a nós para ter
a oportunidade de dizer tudo o que queremos ou fazer
tudo o que podemos por elas.
De qualquer forma, depois que se forem, sempre nos perguntaremos se
não poderíamos ter dito ou feito algo mais.
Mas essas questões são inúteis.
O amor que ama integralmente não quer ver o outro sofrer e ele abre mão dos próprios sentimentos
para que o destino se cumpra, para que a vida siga seu curso.

As dores do adeus são as mais profundas de todas.

Mas elas também amenizam-se com o tempo e um dia, sem culpa, voltamos a sorrir,
voltamos a abrir a janela e descobrimos novamente o arco-íris da vida.
Depois da tempestade descobrimos um dia novo e o sol brilha de maneira diferente.
E talvez seja assim que aprendemos a dar valor à vida,
aos que nos cercam;
aprendemos a viver de forma a não ter arrependimentos depois e aproveitar ainda
mais cada segundo vivido em companhia daqueles que nosso coração ama."

Letícia Thompson
 Meus amigos(as) desejo a todos um ótimo Dia.
Muita Paz para todos.
Força Sempre
Claudio Pacheco

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Que todos nós consigamos conviver com os nossos "talvez"

Talvez eu venha a envelhecer rápido demais.
Mas lutarei para que cada dia tenha valido a pena.
Talvez eu sofra inúmeras desilusões no decorrer de minha vida.

Mas farei que elas percam a importância diante dos gestos de amor que encontrei.
Talvez eu não tenha forças para realizar todos os meus ideais.
Mas jamais irei me considerar um derrotado.
Talvez em algum instante eu sofra uma terrível queda.
Mas não ficarei por muito tempo olhando para o chão.
Talvez um dia o sol deixe de brilhar.
Mas então irei me banhar na chuva.
Talvez um dia eu sofra alguma injustiça.
Mas jamais irei assumir o papel de vítima.
Talvez eu tenha que enfrentar alguns inimigos.
Mas terei humildade para aceitar as mãos que se estenderão em minha direção.
Talvez numa dessas noites frias,eu derrame muitas lágrimas.
Mas não terei vergonha por esse gesto.
Talvez eu seja enganado inúmeras vezes.
Mas não deixarei de acreditar que em algum lugar alguém merece a minha confiança.
Talvez com o tempo eu perceba que cometi grandes erros.
Mas não desistirei de continuar trilhando meu caminho.
Talvez com o decorrer dos anos eu perca grandes amizades.
Mas irei aprender que aqueles que realmente são meus verdadeiros amigos nunca estarão perdidos.
Talvez algumas pessoas queiram o meu mal.
Mas irei continuar plantando a semente da fraternidade por onde passar.
Talvez eu fique triste ao concluir que não consigo seguir o ritmo da música.
Mas então, farei que a música siga o compasso dos meus passos.
Talvez eu nunca consiga enxergar um arco-íris.
Mas aprenderei a desenhar um, nem que seja dentro do meu coração.
Talvez hoje eu me sinta fraco.
Mas amanhã irei recomeçar,nem que seja de uma maneira diferente.
Talvez eu não aprenda todas as lições necessárias.
Mas terei a consciência que os verdadeiros ensinamentos já estão gravados em minha alma.
Talvez eu me deprima por não ser capaz de saber a letra daquela música.
Mas ficarei feliz com as outras capacidades que possuo.
Talvez eu não tenha motivos para grandes comemorações.
Mas não deixarei de me alegrar com as pequenas conquistas.
Talvez a vontade de abandonar tudo torne-se a minha companheira.
Mas ao invés de fugir,irei correr atrás do que almejo.
Talvez eu não seja exatamente quem gostaria de ser.
Mas passarei a admirar quem sou.
Porque no final saberei que,mesmo com incontáveis dúvidas,eu sou capaz de construir uma vida melhor.
E se ainda não me convenci disso, é porque como diz aquele ditado: “ainda não chegou o fim”.
Porque no final não haverá nenhum “talvez” e sim a certeza de que a minha vida valeu a pena e eu fiz o melhor que podia.

Sônia Carvalho
 Meus amigos(as) desejo a todos um ótimo Dia.
Muita Paz para todos.
Força Sempre
Claudio Pacheco

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Onde está a felicidade?

Não perca seu tempo vivendo a ilusão de que a sua felicidade estava lá no passado,
naquele relacionamento que poderia ter sido, e não foi,
no emprego que foi perdido, no concurso que quase passou,
na loteria que por pouco não ganhou...

Não fique amargurado acreditando que fez a escolha errada,
que poderia ter feito uma faculdade ou outra profissão, diferente dessa que exerce.
Não, definitivamente a sua felicidade não está no passado.

Também, sinto muito em lhe dizer, que sua felicidade não está no que virá,
no futuro que promete muito, pelos sonhos que você acalenta,
mas que podem ser revelar tão frustrantes quanto doce de quiabo com recheio de chuchu...
Nem se apresse em apostar que sua felicidade está lá na frente quando se formar,
ou quando passar naquele vestibular, ou no concurso público de tantos mil reais de salário.
Lamento, mas a felicidade não está no futuro, pois ele pode nem chegar.

A felicidade está exatamente onde você a coloca, e quase sempre, é bem distante das suas mãos...

Colocamos tantos empecilhos na felicidade, que é simples, que fica parecendo que ela é uma utopia, um sonho distante, impossível de se realizar.

O que nos falta?

- Falta CONTENTAMENTO.
- Falta ADMIRAÇÃO POR NÓS MESMOS.
- Falta COMEMORAÇÃO A CADA CONQUISTA PESSOAL, por mais simples que seja.
- Falta A CERTEZA de que somos o que IDEALIZAMOS.
- Falta FÉ em nossas próprias crenças.

Faça da felicidade uma meta diária, conquistada minuto a minuto e compartilhada
com todos os que você acredita que se preocupam com você,
que se interessa pelas suas vitórias.
E viver já é uma grande conquista.

Respirar sem aparelhos é benção de se agradecer de joelhos.
Poder caminhar é uma felicidade que não tem preço.
Estar livre, fora de um hospital ou de uma cela é felicidade sem medida.

Ah! temos tanto, que só valorizamos o que temos quando perdemos.
Por isso vivemos da ilusão de que a felicidade é dos outros, ou está lá no passado que não volta ou no futuro que não atingimos.

Felicidade é poder dizer, como é bom ter você como amigo(a), e não ter a vergonha de ser simplesmente feliz.
Acredite em você!

Paulo Roberto Gaefke

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Sim, Somos Todos Um!

Que você, mesmo sob a pressão do mundo, jamais negue o seu espírito.
Que você não permita que suas emoções estranhas bloqueiem o amor real.
Que você não deixe de rir das coisas engraçadas da vida.
Que você não deixe que alguém, homem ou espírito, roube sua alegria.
Que você diga não a tudo o que seja degradante de sua integridade.
Que, por onde for, com quem for, você vença a si mesmo.
Que você esteja livre das algemas da arrogância e do medo.
Que você possa olhar em seus olhos e sentir grandeza e integridade.
Que você valorize um coração luminoso e cuide bem de sua luz.
Que você se emocione só de sentir-se vivo, e agradeça a quem lhe deu a vida.
Que você respire alegremente, sentindo a energia permeando o ar.
Que você veja as partículas de luz dançando na atmosfera à sua frente...
Que você se respeite como Ser universal, para se respeitar como Ser humano.
Que você não deixe sua mente abafar o seu coração nem os seus sonhos.
Que você eleve as mãos para o sol e comemore a bênção da luz.
Que você ensine aos seus filhos a ver graça na vida, pois cada dia é sagrado.
Que você chore, se quiser, mas que o seu choro seja justo e traga lições.
Que você cante algum mantra, e que isso melhore as pessoas e o mundo.
Que você suba a montanha e reverencie o vento e os espíritos do ar.
Que você desça até a campina e reverencie os espíritos das brumas.
Que você cante uma canção pelos seus ancestrais e amigos de outrora.
Que você não se esqueça dos que partiram para o plano espiritual.
Que haja alegria nessa lembrança! Que haja luz! Que haja bênçãos nisso!
Que você também cante pelos amigos de agora, pois eles são presentes em sua vida.
Que você ame profundamente... E que isso dignifique sua jornada e o ser amado.
Que você seja uma presença de luz na vida dos outros... E que isso seja sempre!
Que você saiba reconhecer os seus erros e, com humildade, corrigi-los.
Que você perdoe a si mesmo e, assim, aprenda a perdoar aos outros.
Que você também reconheça suas qualidades e seus acertos, e fique alegre por isso.
Que você não se lamente pelas coisas do passado; apenas aprenda a lição e voe...
Que você não se deite com ira de ninguém e nem preso nas coisas do mundo.
Que você durma pensando no céu azul... E que visite as estrelas, em espírito**.
Que os espíritos das brumas guiem sua jornada espiritual, por onde você for...
Que você e eles dancem nos ares e celebrem a graça da amizade e do encontro.
Que você cante com eles! Que você ria muito lá em cima! Que você aprecie a vista!
Que você aprenda algo enquanto seu corpo dorme... E que você se lembre!
Que você sinta que o seu verdadeiro lar é em seu coração.
Que você seja feliz, mesmo que ninguém entenda por que.
Que você agradeça a Presença***, por tudo.

P.S.: Que você leia essas linhas e acredite mais em si mesmo.
Que você e eu nos encontremos aqui, por sintonia espiritual.
Que nos reconheçamos como irmãos de luz, mesmo à distância.
Que um Poder Maior nos una, em espírito e verdade.
Que você, caro leitor, e eu, o escritor, sejamos um!
Que um Grande Amor encante nossos pequenos corações.
Que esses escritos iluminem a dádiva de mais um dia.
Que assim seja, pois, somos todos um!
Que haja Paz e Luz!

Wagner Borges
 Meus amigos(as) desejo a todos uma ótima Tarde.
Muita Paz para todos.
Força Sempre
Claudio Pacheco

Sopre as Cinzas

Quem feriu você já feriu e já passou.
Lá na frente encontrará o inevitável retorno
e pelas mãos de outrem será ferido também.
A Vida se encarregará de dar-lhe o troco
e você, talvez, jamais fique sabendo.

O que importa de verdade é o que você sentiu
e, mais importante, é o que ainda você sente:

Mágoa? Rancor? Ressentimento? Ódio?

Você consegue perceber que esses sentimentos
foram escolhidos por você?
Somos nós que escolhemos o que sentir
diante de agressões e de ofensas.

Quem nos faz o ”mal” é responsável pelo que faz,
mas NÓS somos responsáveis pelo que sentimos.
Essa responsabilidade tem a ver com o Amor que
devemos e temos que sentir por nós mesmos.

O ofensor fez o que fez e o momento passou,
mas o que ficou aí dentro de você?

Mágoa?
- Você sabia que de todas as drogas ela é a mais cancerígena?
Pela sua própria saúde, jogue-a fora.

Rancor?
- Ele é como um alimento preparado com veneno irreconhecível: dia mais, dia menos,
você poderá contrair doenças
de cujas origens nem suspeitará.

Ressentimento?
- Pois imagine-se vivendo dentro de um ambiente
constantemente poluído, enfumaçado, repleto de
bactérias e de incontáveis tipos de vírus:
é isso que seu coração e
seus pulmões estão tentando aguentar.
Até quando você acha que eles vão resistir?

Ódio?
- Seus efeitos são paralisantes.
Seu sistema imunológico entrará em conflito
com esse veneno que com o tempo poderá
colocar você face a face com a morte
e talvez muito tarde você venha a perceber
que melhor seria ter deixado que seu agressor
colhesse os frutos do próprio plantio.

Por seu próprio Bem e só pelo seu Bem, perdoe.

O perdão o libertará e o fará livre para ser feliz.
Esqueça o ”mal” que lhe foi feito.
Deixe que seu ofensor lembre-se dele através das
consequências com que, certamente, virá a arcar.

Mude seu destino … seja o comandante da sua nau!
Escolha o melhor caminho para sua ”viagem“.

…e se outras vezes o ferirem, perdoe…
Perdoe… nem que seja só por sacanagem!

Silvia Schmidt
 Meus amigos(as) desejo a todos um ótimo Dia.
Muita Paz para todos.
Força Sempre
Claudio Pacheco

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

O Amor Não Morre

O amor não morre. Ele se cansa muitas vezes. Ele se refugia em algum recanto da alma tentando se esconder do tédio que mata os relacionamentos.

Não é preciso confundir fadiga com desamor. O amor ama. Quem ama, ama sempre. O que desaparece é a musicalidade do sentimento. A causa? O cotidiano, o fazer as mesmas coisas, o fato de não haver mais mistérios, de não haver mais como surpreender o outro. São as mesmices: mesmos carinhos, mesmas palavras, mesmas horas... o outro já sabe!

Falta magia. Falta o inesperado.

O fato de não se ter mais nada a conquistar mostra o fim do caminho. Nada mais a fazer. Muitas pessoas se acomodam e tentam se concentrar em outras coisas, atividades que muitas vezes não têm nada a ver com relacionamentos. Outras procuram aventuras. Elas querem, a todo custo, se redescobrir vivas; querem reencontrar o que julgam perdido: o prazer da paixão, o susto do coração batendo apressado diante de alguém, o sono perdido em sonhos intermináveis e desejos infindos.

Não é possível uma vida sem amor. Ou com amor adormecido.

Se você ama alguém, desperte o amor que dorme! Vez ou outra, faça algo extraordinário. Faça loucuras, compre flores, ofereça um jantar, ponha um novo perfume...

Não permita que o amor durma enquanto você está acordado sem saber o que fazer da vida. Reconquiste! Acredite: reconquistar é uma tarefa muito mais árdua do que conquistar, pois vai exigir um esforço muito maior. Mas... sabe de uma coisa? Vale a pena! Vale muito a pena!

Letícia Thompson
 Meus amigos(as) desejo a todos um ótimo Dia.
Muita Paz para todos.
Força Sempre
Claudio Pacheco

RENUNCIE À NECESSIDADE DE APROVAÇÃO EXTERNA

REFLEXÃO... Viva no presente, pois é o único momento que você tem. Preste atenção à sua vida interior para que possa ser guiado pela intuição, e não por interpretações impostas externamente do que é bom ou não para você.

Ouça a sabedoria do seu corpo, que se expressa através de conforto e desconforto. Ao escolher um determinado comportamento, pergunte ao corpo: "Como se sente a respeito?" Se o seu corpo enviar um sinal de sofrimento físico ou emocional, cuidado! Se o sinal for de conforto e animação, siga em frente.
Viva no presente, pois é o único momento que você tem.
Fique atento ao aqui e agora; procure a plenitude de cada momento. Aceite o que chega até você total e completamente de modo que possa apreciar, aprender e deixar passar - seja o que for. O presente é como deveria ser. Reflete leis infinitas da natureza que trouxeram a você este exato pensamento, esta reação física. Este momento é o que é porque o universo é o que é. Não lute contra o infinito esquema das coisas, em vez disso, una-se a ele.
Aproveite algum tempo para ficar em silêncio, para meditar, acalmar o diálogo interior. Nos momentos de silêncio, perceba que está entrando em contato com sua fonte de pura consciência.
Preste atenção à sua vida interior para que possa ser guiado pela intuição, e não por interpretações impostas externamente do que é bom ou não para você.
Renuncie à necessidade de aprovação externa. Você é o juiz do seu valor, e o seu objetivo é descobrir um valor infinito em si próprio, não importa o que os outros pensem. Esta percepção traz grande liberdade.
Quando você se descobrir reagindo com raiva ou antagonismo a qualquer pessoa ou circunstância, acredite que só está lutando consigo mesmo. Resistir é a resposta de defesas criadas por velhas mágoas. Ao renunciar à raiva, você estará se curando e cooperando com o fluxo do universo. Saiba que o mundo "lá fora" reflete a sua realidade "aqui dentro". As pessoas contra as quais você reage mais fortemente, seja com amor ou ódio, são projeções do seu mundo interior. O que mais você odeia é o que mais nega em si mesmo. Use o espelho dos seus relacionamentos para guiar sua evolução. A meta é o auto conhecimento total. Quando consegui-lo, o que mais você deseja estará automaticamente lá, e o que mais despreza desaparecerá.
Livre-se do fardo do julgamento - você se sentirá muito mais leve. Julgar impõe rótulos de certo ou errado em situações que simplesmente são. Tudo pode ser compreendido e perdoado, mas quando você julga, fecha as portas à compreensão e abandona o processo de aprender a amar. Ao julgar os outros, você reflete sua carência de auto - aceitação. Lembre-se de que toda pessoa que você perdoa é mais uma parcela somada à sua auto - estima.
Não contamine seu corpo com toxinas, seja através de alimentos, bebidas ou emoções venenosas. Seu corpo é mais do que um sistema de suporte à vida. É o veículo que o transportará em sua jornada rumo à evolução. A saúde de cada célula contribui diretamente para seu estado de bem-estar, porque cada célula é um minúsculo ponto de consciência dentro do campo de consciência que é você.
Substitua comportamento motivado pelo medo, por comportamento motivado por amor. Medo é o produto da memória, que reside no passado. Ao relembrarmos o que nos magoou antes, dirigimos nossas energias para nos assegurarmos de que uma antiga mágoa não se repetirá. Mas tentar impor o passado ao presente jamais afastará a ameaça de ser magoado outra vez. Isto só acontece quando você encontra a segurança de seu próprio ser, que é o amor. Motivado pela verdade dentro de você, será possível enfrentar qualquer ameaça porque sua força interior é invulnerável ao medo.
Compreenda que o mundo físico é apenas um espelho de uma inteligência mais profunda. A inteligência é o organismo invisível de toda matéria e energia, e, uma vez que uma porção desta inteligência reside em você, você compartilha o poder organizador do cosmos. Por ser inseparavelmente ligado à tudo, você não pode se permitir prejudicar o ar e a água do planeta. Mas, a um nível mais profundo, você também não pode se permitir viver com uma mente venenosa, porque todo o pensamento deixa uma impressão registrada no campo da inteligência. Viver em equilíbrio e pureza é o bem mais elevado para você e para a Terra.

Trecho do livro: Corpo sem Idade, Mente sem Fronteiras - Deepak Chopra
 Meus amigos(as) desejo a todos uma ótima Noite.
Muita Paz para todos.
Força Sempre
Claudio Pacheco

Realize as metas de sua Alma

A maioria das pessoas vive para ser admirada por uma multidão de olhos vorazes que, muito provavelmente, não se cruzarão mais.
Quando elas param para perceber o rumo dado a suas vidas, verificam que apenas colecionaram cupons que não servem para nada.

Nós nascemos com um potencial infinito de realização.
Porém, à medida que vamos sendo educados, durante a infância e adolescência, perdemos a rota original de nossa própria existência.
Deixamos de fazer aquilo que nos realiza e passamos a agir em função dos outros: pais, professores, e depois, toda a sociedade.

Nosso objetivo de vida nos é imposto e passamos a condicionar nosso sucesso ao aplauso das pessoas que nos cercam.
Para continuar merecendo essa aprovação, progressivamente abandonamos nossas vocações e passamos a realizar os desejos alheios.

Em relação às expectativas que seus amigos têm a seu respeito, admita que reconhecer a humanidade da outra pessoa e continuar a admirando, apesar dos defeitos que possa ter, é a principal característica do verdadeiro amigo.
Na maioria dos relacionamentos amorosos, exige-se do companheiro a perfeição.
Na amizade, conhecemos as falhas do outro, mas julgamos suas virtudes mais do que suficientes para prosseguir com o afeto.
Por isso os amigos comemoram as conquistas um do outro: é o êxito da generosidade sobre a imperfeição.

Quem consegue realizar as metas de sua alma é feliz e desperta admiração devido a sua integridade como pessoa.
Ao contrário, quem vive para ser admirado sempre será infeliz, porque está deixando de lado o compromisso consigo mesmo.
Não se consegue ser feliz valorizando mais a opinião dos outros do que seus próprios sentimentos.

Alguns se sentem infelizes, mas raciocinam: "Se os outros estão aplaudindo é porque estou no caminho certo".
E avançam nas suas frustrações.

Você é mais importante do que qualquer julgamento alheio.
Para ser feliz, viva para surpreender a si próprio, e não aos outros.

Quando descobrimos a beleza de nossas imperfeições, podemos parar de nos esconder e encontrar verdadeiros amigos e parceiros, cúmplices de nosso caminho rumo a vitórias e conquistas.

A maioria das pessoas vive para ser admirada por uma multidão de olhos vorazes que, muito provavelmente, não se cruzarão mais.
Quando elas param para perceber o rumo dado a suas vidas, verificam que apenas colecionaram cupons que não servem para nada.

Nós nascemos com um potencial infinito de realização.
Porém, à medida que vamos sendo educados, durante a infância e adolescência, perdemos a rota original de nossa própria existência.
Deixamos de fazer aquilo que nos realiza e passamos a agir em função dos outros: pais, professores, e depois, toda a sociedade.

Nosso objetivo de vida nos é imposto e passamos a condicionar nosso sucesso ao aplauso das pessoas que nos cercam.
Para continuar merecendo essa aprovação, progressivamente abandonamos nossas vocações e passamos a realizar os desejos alheios.

Em relação às expectativas que seus amigos têm a seu respeito, admita que reconhecer a humanidade da outra pessoa e continuar a admirando, apesar dos defeitos que possa ter, é a principal característica do verdadeiro amigo.
Na maioria dos relacionamentos amorosos, exige-se do companheiro a perfeição.
Na amizade, conhecemos as falhas do outro, mas julgamos suas virtudes mais do que suficientes para prosseguir com o afeto.
Por isso os amigos comemoram as conquistas um do outro: é o êxito da generosidade sobre a imperfeição.

Quem consegue realizar as metas de sua alma é feliz e desperta admiração devido a sua integridade como pessoa.
Ao contrário, quem vive para ser admirado sempre será infeliz, porque está deixando de lado o compromisso consigo mesmo.
Não se consegue ser feliz valorizando mais a opinião dos outros do que seus próprios sentimentos.

Alguns se sentem infelizes, mas raciocinam: "Se os outros estão aplaudindo é porque estou no caminho certo".
E avançam nas suas frustrações.

Você é mais importante do que qualquer julgamento alheio.
Para ser feliz, viva para surpreender a si próprio, e não aos outros.

Quando descobrimos a beleza de nossas imperfeições, podemos parar de nos esconder e encontrar verdadeiros amigos e parceiros, cúmplices de nosso caminho rumo a vitórias e conquistas.

Roberto Shinyashiki
 Meus amigos(as) desejo a todos um ótimo Dia.
Muita Paz para todos.
Força Sempre
Claudio Pacheco