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quarta-feira, 27 de abril de 2016


 Creio que somos como árvores. Podemos ter frutos bons ou maus, isto vai depender dos valores que lhe foram passados pelos seus pais. E esses valores que foram passados pelos seus pais. Vieram de seus avós. Cabe somente a você encontra alguém independente de cor ou crenças. Se você encontra essa pessoa. Vocês irão começar uma bela família. Porém um dia o fruto ira ficar muito maduro e dessa árvore irá cair. Caberá ao próximo fruto dessa linda árvore continuar a passar seus ensinamentos para que sua geração seja bem vista por séculos. Claudio Pacheco.
Meus amigos (as) desejo a todos um ótimo Dia.
Muita Paz para todos.
Força Sempre
Claudio Pacheco.

Elvis Presley - My Way (Legendado)

Elvis Presley - The Wonder Of You - Legendado - Inglês/Português

Elvis Presley chora cantado essa musica Bridge Over Troubled Water Leg...

Elvis Presley - Always On My Mind LEGENDADO

segunda-feira, 25 de abril de 2016

A Maior Necessidade do Homem


A maior necessidade do homem é sentir que é necessário. Se no mundo não existir ninguém que precise de nós, cometeremos suicídio, não conseguiremos viver. É estranho - talvez nunca tenham pensado nisto, que estamos continuamente à procura de quem precise de nós. Isto faz de nós seres preciosos, dá-nos valor, um certo significado. Talvez as mulheres se casem com os homens apenas para preencher a necessidade de se sentir necessária. E a razão poderá ser igualmente válida para os homens, talvez desejem sentir que uma determinada mulher precisa deles.

Os homens tentaram impedir as mulheres de ganharem dinheiro, de trabalharem, de se instruírem e educarem. As explicações para isso são de ordem política, económica, entre outras, mas a razão psicológica reside no facto de os homens desejarem a dependência das mulheres para que elas nunca deixem de precisar deles e os façam sentirem-se bem por haver alguém que precisa deles. Juntos terão filhos e ambos se sentirão bem pelo facto de essas crianças precisarem deles: é um motivo para viver. Temos de viver pelo bem dessas crianças, temos de viver pelo bem da nossa mulher, temos de viver pelo bem do nosso marido: a vida deixa de ser algo desprovido de sentido.

Osho, in 'A Magia da Autoestima'
 Meus amigos(as) desejo a todos uma ótima Noite.
Muita Paz para todos.
Força Sempre
Claudio Pacheco.

Cada Indivíduo é Único


A vida é, intrinsecamente, uma tremenda aceitação inconsciente. Aceitou totalmente os seus olhos? Aceitou totalmente o seu corpo? Aceitou totalmente a vida que leva? Esta ideia de aceitação total que nos é imposta torna-nos infelizes, porque está continuamente a fazer comparações. Há sempre alguém que tem uns olhos mais bonitos, um corpo mais forte e que possui mais conhecimentos. E a pessoa sente-se sempre inferior e esta inferioridade vai-nos corroendo o coração. Tornamo-nos cada vez mais infelizes, mas o motivo foi criado desnecessariamente por nós. Não há necessidade de nos compararmos com os outros, porque não existe ninguém com quem nos possamos comparar.
Cada indivíduo é único. E seja o que for, é dessa maneira que a existência quer que esse indivíduo seja. Desfrute disso.
Substitua a palavra «aceitação», porque não é uma palavra muito feliz. Aceitação é uma coisa que tem de se fazer, não há alternativa. Há pessoas mais bonitas, há pessoas mais ricas, há pessoas mais fortes. E o que é que podemos fazer? Aceitar.
Eu não ensino a aceitação desta maneira. A minha ideia de aceitação é completamente diferente da de todas as religiões.
Eu proclamo a sua unicidade.
Cada um de nós é apenas aquela pessoa particular e não existe ninguém - nem no presente, nem no passado, nem no futuro - que seja exactamente igual a nós.
A existência confere-lhe uma individualidade única, alegre-se com isso. E dessa alegria virá a aceitação; com isso não tem de se preocupar. Eu nunca senti que devia ser alguém na vida.

Osho, in 'Acreditar no Impossível'
 Meus amigos (as) desejo a todos um ótimo Dia.
Muita Paz para todos.
Força Sempre
Claudio Pacheco.

domingo, 24 de abril de 2016

Indigno do Amor

 
Não se pode amar uma pessoa que se detesta a si própria. E nesta terra desgraçada, quase toda a gente se detesta a si própria, toda a gente se condena a si própria. Como poderá você amar uma pessoa que se condena a si própria? Essa pessoa não acreditará em si. Ela não se pode amar a si própria — como é que você se atreve? A pessoa não se pode amar a si própria — como pode você amá-la? Suspeitará de que se trata de uma brincadeira, de um embuste, de uma rasteira. Suspeitará que você tenta enganá-la em nome do amor. Será muito cautelosa, vigilante, e a sua suspeita envenenará o seu ser. Quando você ama uma pessoa que se detesta a si própria, está a tentar destruir o conceito que ela faz de si própria. E ninguém deixa facilmente cair o conceito que faz de si mesmo; esse conceito é a sua identidade. Enfrentá-lo-á, provar-lhe-á de que ela tem razão e você não.

É o que está a acontecer a todos os relacionamentos de amor — ou antes a todos os assim-chamados relacionamentos de amor. Acontece entre marido e mulher, entre amante e amado, entre homem e mulher. Como ousar destruir o conceito que o outro faz de si mesmo? Esse conceito é a sua identidade, é o seu ego, é assim que ele se conhece a si próprio. Se você lho retira, ele deixará de saber quem é. É muito arriscado; ele não pode deixar cair o seu conceito assim tão facilmente. E provar-lhe-á que não é digno de ser amado, que ele só é digno de ser odiado. E o mesmo acontece consigo.

Também você se detesta a si próprio; não pode permitir que alguém o ame. Sempre que alguém se aproxima de si com energia amorosa, você encolhe-se, quer fugir, tem medo. Sabe perfeitamente que é indigno do amor, sabe que é só à superfície que parece ser tão bom, tão bonito; lá no fundo, você é feio. E se deixar que essa pessoa o ame, mais cedo ou mais tarde — e será mais cedo do que mais tarde —, ela acabará por saber como você é na realidade.

Osho, in 'Intimidade'
 Meus amigos(as) desejo a todos uma ótima Tarde.
Muita Paz para todos.
Força Sempre
Claudio Pacheco.

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Personalidade e Individualidade

 
Todas as sociedades se têm esforçado por nos iludir e persuadir-nos a concentrar a nossa atenção na personalidade como se ela fosse a nossa individualidade. A personalidade é aquilo que nos é dado pelos outros. A individualidade é aquilo com que nascemos e é a natureza do nosso eu: não pode ser-nos dada por ninguém, nem pode ser-nos tirada por ninguém. A personalidade pode ser dada e tirada. Consequentemente, quando nos identificamos com a nossa personalidade, começamos a ter medo de perdê-la, e sempre que surge uma fronteira além da qual temos de nos fundir, a nossa personalidade recolhe-se. É incapaz de ir além dos limites do que conhece. Trata-se de uma camada muito fina, que nos é imposta. No amor profundo, evapora-se. Numa grande amizade, é impossível discerni-la.

A morte da personalidade nunca é absoluta em nenhum tipo de comunhão.
E nós identificamo-nos com a personalidade: os nossos pais, professores, vizinhos e amigos disseram-nos que somos assim, todos moldaram a nossa personalidade e lhe deram uma forma, fazendo de nós algo que não somos e que nunca poderemos ser. Por isso, somos infelizes, vivendo enclausurados nesta personalidade. É a nossa prisão. No entanto, também temos medo de sair dela, porque não sabemos que temos mais do que isto.

É quase como se pensássemos que somos a roupa que vestimos. Nesse caso, é natural que tenhamos medo de ficar nus. Não se trata apenas do medo de deixar cair a nossa roupa, mas também do medo de não encontrar ninguém por baixo dela se o fizermos e de que todos vejam que existe apenas um vazio, que somos ocos por dentro. As nossas roupas continuam a dar-nos alguma consistência. A personalidade tem medo, e é natural que tenha.

Quanto à individualidade, depois de a conhecerem... E a minha visão da religiosidade não é senão um processo de individuação, de achamento, de descoberta da individualidade. E nesse achamento - o passo mais importante - libertamo-nos da personalidade, removemos a identidade, recuamos e afastamos a personalidade e passamos a olhá-la com distanciamento.
Criem uma distância entre vocês e a personalidade.

Osho, in 'A Magia da Autoestima'
 Meus amigos (as) desejo a todos um ótimo Dia.
Muita Paz para todos.
Força Sempre
Claudio Pacheco.

quarta-feira, 20 de abril de 2016

O Coração é o Seu Amigo


O verdadeiro problema reside na mente, porque a mente é formada pela sociedade humana e especialmente projetada para nos manter escravizados. O corpo tem uma beleza própria. Ainda faz parte das árvores e do oceano, das montanhas e das estrelas. Não foi contaminado pela sociedade nem foi envenenado pelas igrejas, pelas religiões e pelos padres. Mas a mente foi completamente condicionada e distorcida ao receber ideias que são totalmente falsas. A nossa mente funciona quase como uma máscara que esconde o nosso verdadeiro rosto.
A arte da meditação consiste em transcender a mente, e o Oriente dedicou toda a sua inteligência e todo o seu gênio durante quase dez mil anos a um único objetivo: descobrir a maneira de transcender a mente e os seus condicionamentos. Do esforço de dez mil anos resultou o aperfeiçoamento do método da meditação.
Em poucas palavras, meditação significa olhar para a mente, observar a mente. Tente examinar a mente, olhando em silêncio para ela - sem explicações, sem apreciações, sem condenações, sem qualquer julgamento, a favor ou contra -, observe-a apenas, como se não tivesse nada a ver com ela. Aprecie apenas o tráfego que vai na mente. E o milagre da meditação faz com que, só por ser observada, esta vá lentamente desaparecendo.
No momento em que a mente desaparece, você alcança a última porta, que é muito frágil e que também não está contaminada pela sociedade: o seu coração. Na verdade, o seu coração cede-lhe imediatamente a passagem. Nunca o detém, ele está quase sempre preparado para a sua chegada e abrirá a porta que dá acesso ao ser. O coração é seu amigo.

Osho, in 'Acreditar no Impossível'
 Meus amigos (as) desejo a todos um ótimo Dia.
Muita Paz para todos.
Força Sempre
Claudio Pacheco.


terça-feira, 19 de abril de 2016

Regressar à Inocência

 
Seja como as crianças, mantenha os olhos abertos, sem preconceitos escondidos atrás da vista. Se olhar com clareza, pequenas flores, ou pedaços de relva, ou borboletas, ou um pôr do Sol proporcionar-lhe-ão tanta felicidade quanto a que Gautama Buda encontrou na sua iluminação. Isto não depende das coisas, mas sim da sua abertura. O conhecimento fecha-o; transforma-se numa cerca, numa prisão. Mas a inocência abre todas as portas e todas as janelas.
O sol entra e uma brisa fresca flui.
De repente, o perfume das flores faz-lhe uma visita.
E de vez em quando um pássaro virá cantar uma canção e entrar por outra janela.
A inocência é a única religiosidade que existe.
A religiosidade não depende das escrituras sagradas nem do que se sabe sobre o mundo. Só depende de se estar preparado para ser como um espelho límpido, que nada reflete.
Um total silêncio, inocência, pureza... e toda a existência é transformada para si. Cada momento passa a ser de êxtase. As pequenas coisas, como beber uma chávena de chá, tornam-se orações tão poderosas que nenhuma outra oração se lhes pode comparar. Basta observar uma nuvem a mover-se livremente no céu, e da inocência surge uma sincronicidade. A nuvem deixa de estar ali como um objecto e você deixa de estar ali como sujeito. Algo se encontra e funde com a nuvem. Então começa a voar com a nuvem.
Começa a dançar com a chuva e com as árvores. Começa a cantar com os pássaros. Começa a dançar com os pavões, sem se mexer, sentado apenas, e a sua consciência começa a propagar-se à sua volta.
No dia em que a sua consciência tiver tocado a existência, a religião nascerá dentro de si, e então terá renascido.
Este é o seu verdadeiro nascimento.

Osho, in 'Acreditar no Impossível'
 Meus amigos (as) desejo a todos um ótimo Dia.
Muita Paz para todos.
Força Sempre
Claudio Pacheco.

domingo, 17 de abril de 2016

Pearl Jam - Wishlist (Legendado)

Falar com Estranhos

Já reparou? E mais fácil ser-se verdadeiro com os estranhos. As pessoas que viajam de comboio começam a falar com estranhos e contam coisas que nunca contaram aos amigos, porque, com um estranho, não se sentem envolvidas. Meia hora mais tarde, chegam ao seu destino e saem; esquecem e o estranho esquecerá tudo aquilo que lhe contaram. Por isso nada do que lhe disseram tem qualquer importância. Não se correm riscos com um estranho.

Ao falar com estranhos, as pessoas são mais verdadeiras e revelam o seu coração. Mas ao falar com os amigos, com os familiares — pai, mãe, mulher, marido, irmão, irmã — há uma profunda inibição inconsciente. «Não digas isso, ele pode ficar magoado. Não faças isso, ela pode não gostar. Não te comportes dessa maneira, o pai é velho, pode ficar chocado.» Então a pessoa continua a controlar-se. A pouco e pouco, a verdade cai na cave do seu ser e ela torna-se muito esperta e astuciosa com o não verdadeiro. Continua a fazer falsos sorrisos, que não passam de pinturas nos lábios. Continua a dizer coisas simpáticas, sem qualquer significado. Começa a sentir-se aborrecida com o namorado ou com os pais, mas continua a dizer: «Estou muito contente por te ver!» Enquanto isso, todo o seu ser diz: «Agora deixa-me em paz!» Mas verbalmente continua a fingir. E os outros também estão a fazer a mesma coisa; ninguém se apercebe de que estamos todos no mesmo barco.

Osho, in 'Intimidade'
 Meus amigos (as) desejo a todos um ótimo Dia.
Muita Paz para todos.
Força Sempre
Claudio Pacheco

sábado, 16 de abril de 2016

Ouvir a Voz Interior

 
Não preste atenção ao que os outros dizem, ao que eles lhe dizem para ser. Escute sempre a sua voz interior, aquilo que gostaria de ser; de outro modo desperdiçará toda a sua vida. A sua mãe quer que seja engenheiro, o seu pai quer que seja médico e você quer ser poeta. Que fazer? É evidente que a mãe tem razão, porque ser engenheiro é mais interessante do ponto de vista económico e financeiro. O pai também tem razão; ser médico é uma boa mercadoria, tem um valor de mercado. Um poeta? Enlouqueceste? És doido? Os poetas são uma raça maldita. Ninguém os quer. Não há necessidade nenhuma deles; o mundo pode existir sem poesia — não haverá qualquer problema lá por não haver poesia. O mundo não pode existir sem engenheiros; o mundo precisa de engenheiros. Quando se é necessário, tem-se um valor. Quando não se é necessário, não se tem qualquer valor.

Mas se você quiser ser poeta, seja poeta. Poderá ser um pedinte - óptimo. Poderá não vir a ser muito rico, mas não se preocupe - porque de outro modo poderá vir a ser um grande engenheiro e poderá ganhar muito dinheiro, mas nunca se sentirá realizado. Será sempre um insatisfeito; o seu ser interior ansiará por ser poeta. Ouvi contar que perguntaram a um grande cientista, um cirurgião que obteve um Prêmio Nobel: «Quando o Prêmio Nobel lhe foi atribuído, o Senhor não parecia muito feliz. Porquê?» O cirurgião respondeu: «Sempre quis ser dançarino. Para começar, nunca quis ser cirurgião, e agora não só me tornei cirurgião, como também me tornei um cirurgião de grande sucesso e isso é um fardo. Só queria ser dançarino e continuo a ser um mau dançarino — é esse o meu desgosto, a minha angústia. Sempre que vejo alguém dançar, sinto-me muito infeliz, num verdadeiro inferno. Que vou eu fazer com este Prémio Nobel? Para mim, ele não pode transformar-se numa dança, não pode dar-me uma dança.»

Lembre-se: seja fiel à sua voz interior. Ela poderá conduzi-lo ao perigo, pois então vá ao perigo. Porém, olhe sempre: a coisa mais importante é o seu ser. Não permita que os outros o manipulem ou o controlem - e eles são muitos; toda a gente está pronta para o reprimir, toda a gente está pronta para o mudar, toda a gente está pronta para lhe dar uma direcção que você não pediu. Toda a gente lhe dá um guia para a sua vida. O guia existe dentro de si, você transporta a sua marca de água. Ser autêntico significa ser fiel a si próprio. É um fenómeno muitíssimo perigoso; são raras as pessoas que o fazem. Mas sempre que as pessoas o fazem, elas conseguem. Elas conseguem uma beleza tal, uma graça tal, um contentamento tal que não pode ser imaginado.

Osho, in 'Intimidade'
 Meus amigos(as) desejo a todos uma ótima Tarde.
Muita Paz para todos.
Força Sempre

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Amor e Intimidade



Toda a gente tem medo da intimidade — ter ou não ter consciência desse medo é outra história. A intimidade significa expor-se perante um estranho — e todos nós somos estranhos; ninguém conhece ninguém. Somos mesmo estranhos a nós próprios, porque não sabemos quem somos.
A intimidade aproxima-o de um estranho. Tem de deixar cair todas as suas defesas; só assim a intimidade é possível. E o seu medo é que se deixar cair todas as suas defesas, todas as suas máscaras, quem sabe o que o estranho lhe poderá fazer. Todos nós andamos a esconder mil e uma coisas, não só dos outros mas de nós próprios, porque fomos criados por uma humanidade doente com toda a espécie de repressões, inibições e tabus. E o medo é que, com alguém que seja um estranho — e não importa se se viveu com a pessoa durante trinta ou quarenta anos; a estranheza nunca desaparece —, parece mais seguro manter uma ligeira defesa, uma pequena distância, porque alguém se poderá aproveitar das suas fraquezas, da sua fragilidade, da sua vulnerabilidade.
Toda a gente tem medo da intimidade. O problema torna-se mais complicado porque toda a gente quer intimidade. Toda a gente quer intimidade porque, de outro modo, está sozinho neste Universo — sem um amigo, sem um amante, sem ninguém em quem confiar, sem ninguém a quem abrir todas as suas feridas. E as feridas não saram se não forem abertas.

Osho, in 'Intimidade'
 Meus amigos(as) desejo a todos uma ótima Noite.
Muita Paz para todos.
Força Sempre
Claudio Pacheco

terça-feira, 12 de abril de 2016

O Significado do Amor


O significado do amor é este: que pelo menos na presença de uma pessoa possamos mostrar-nos completamente a nu. Sabemos que ela ama, pelo que não interpretará mal. Sabemos que ela ama, portanto o medo desaparece. Pode revelar-se tudo. Podem abrir-se todas as portas, pode convidar-se essa pessoa a entrar. Pode começar-se a participar no ser do outro.
O amor é participação, por isso, pelo menos com os seres amados, não seja falso. Não estou a dizer para ser verdadeiro na praça pública, porque isso criaria problemas desnecessários neste preciso momento. Mas comece com o amante, depois com a família, depois com pessoas que estejam mais afastadas de si. A pouco e pouco, aprenderá que ser verdadeiro é tão belo que estará disposto a perder tudo por causa disso. Depois na praça pública - depois a verdade passa simplesmente a ser a sua maneira de viver. O alfabeto do amor, da verdade, deve ser aprendido com aqueles que nos são mais próximos porque esses compreenderão.

Osho, in 'Intimidade'
 Meus amigos(as) desejo a todos uma ótima Tarde.
Muita Paz para todos.
Força Sempre
Claudio Pacheco

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Uma Vida Calma e Tranquila


A primeira pergunta que Diógenes fez a Alexandre é a primeira pergunta que qualquer pessoa inteligente deve fazer a si própria. Diógenes não desperdiçou um único momento.
- Alexandre, estás a tentar conquistar o mundo inteiro. Então e tu? Terás tempo suficiente, depois de conquistares o mundo, para te conheceres a ti próprio? Tens certezas sobre o amanhã ou sobre o próximo momento?
Alexandre nunca tinha conhecido um homem assim. Ele já tinha vencido grandes reis e imperadores, mas percebeu que Diógenes era um homem muito poderoso. Baixando os olhos, Alexandre respondeu:
- Não te posso dizer que esteja certo sobre o momento seguinte. Mas posso prometer-te uma coisa: quando tiver conquistado o mundo, vou desejar descansar e viver uma vida calma, tal como tu.
Diógenes estava a gozar um banho de sol matinal junto a um rio, rodeado por bonitas árvores. Ele riu-se... por vezes penso que o seu riso ainda deve continuar a ecoar.
Pessoas como Diógenes pertencem à eternidade. As suas assinaturas não são feitas na água.
Alexandre sentiu-se ofendido e perguntou-lhe porque se estava a rir.
- É muito simples! - respondeu Diógenes. - Se eu posso descansar e viver uma vida calma sem ter conquistado o mundo, o que te impede a ti de fazer o mesmo? O rio é grande e eu não tenho qualquer objecção a fazer. Podes ocupar o lugar que quiseres - mesmo que queiras o meu lugar, eu posso mudar de sítio. Descansa agora, se desejas descansar. Descansa agora. Agora ou nunca.
O que Diógenes dizia era absolutamente verdade, mas, para um homem que se encontrava a fazer uma viagem do ego, isso era demasiado óbvio, demasiado simples. Ficar a descansar na margem do rio não alimenta o ego. O que é que se conseguiu dominar? O que é que se conquistou?

Osho, in 'Acreditar no Impossível'
 Meus amigos (as) desejo a todos um ótimo Dia.
Muita Paz para todos.
Força Sempre
Claudio Pacheco.

domingo, 10 de abril de 2016

Não Queira Ser Especial


Se uma pessoa se aceitar tal como é e usar as suas capacidades para desenvolver a criatividade - e todas as pessoas nascem com certas capacidades, determinados talentos e alguma criatividade será imensamente feliz apesar de não ser ninguém. Um indivíduo não tem de ser forçosamente feliz só porque se converteu no homem mais rico ou no homem mais poderoso do mundo. Estas são as noções infantis do homem primitivo, um fardo que temos carregado até aos dias de hoje.
Eu gostava de lhe pedir: abandone as palavras «aceitação total». Substitua-as por palavras simples e sinta-se alegre interiormente. No momento em que se alegrar em si mesmo, toda a existência se alegra em si. Terá, então, alcançado a sintonia com a dança harmoniosa que acontece ao seu redor.
Só o homem se desfez em pedaços, e o motivo por que se desfez tem que ver com o facto de querer ser especial. Se quiser ser especial, terá de aceitar algum tipo de loucura.

Osho, in 'Acreditar no Impossível'
 Meus amigos(as) desejo a todos uma ótima Tarde.
Muita Paz para todos.
Força Sempre
Claudio Pacheco