A pessoa neurótica parte do princípio de que os outros têm a obrigação de lhe dispensar atenções especiais, satisfazer todas as exigências advindas das suas inibições e conflitos. Acha que não cabe a ela cuidar de seus problemas, afinal, os outros criaram e colocaram esse mal dentro dela. Para a pessoa neurótica, tudo que possa pensar, falar ou desejar não deverá ter conseqüências negativas, pois a não satisfação desse desejo será sentida como frustração, ofensa e mais ressentimento acumulado.
O neurótico impõe uma completa isenção de responsabilidade em relação aos seus atos. Quando se sente inferiorizado, julga-se no direito de dizer e fazer tudo que ache importante, pois o mundo deveria estar a seu serviço “depois de tudo que ele já sofreu". Por vezes, percebe-se o neurótico por ser arrogante e vingativo; compelido a ofender os outros e, apesar de tudo que possa fazer aos mais próximos, acha que ninguém deveria se ofender com o seu modo de ser “explosivo” e “sincero”. Este é o famoso “eu fui criado desse jeito, quem quiser que agüente!”. A idéia de não ter nascido com sorte é o disfarce perfeito para o sentimento de inveja, cheio de ressentimento em relação a qualquer pessoa que seja mais afortunada em sua vida.
A pessoa neurótica se recusa a perceber que os outros também possuem necessidades e limitações. As necessidades dos outros nada significam para ela, ou melhor dizendo, significam mais uma vez que ele está em segundo (pra não dizer último) plano em relação ao interesse dos outros. As necessidades do neurótico devem ter prioridade absoluta. Não percebe que mantém em seu interior necessidades neuróticas. Aliás, a simples menção dessa possibilidade é recebida imediatamente como ofensa. Pode, no máximo, dar-se conta de certas expressões de impaciência e intolerância. Não gosta de pedir algo aos outros, ou de dizer ‘muito obrigado’. Entretanto, não se dá conta de que julga que, para os outros, dizer a ele um “muito obrigado” é o mínimo.
O neurótico espera obter o que deseja sem fazer o esforço necessário para conquistá-lo. Se se sente só, não admitirá que precisa chamar alguém; pois o outro tem a “obrigação” de procurá-lo. Para poder gozar de certos favores especiais, tenderá a exagerar as suas qualidades e seus méritos pessoais. Isso tudo é, naturalmente inconsciente.
Vamos tornar consciente a sua auto-percepção para que assim, você possa gozar plenamente das relações e dos momentos de sua vida?
Marcelo Bonachela
Meus amigos(as) desejo a todos uma ótima Tarde.
Muita Paz para todos.
Força Sempre
Claudio Pacheco
No fim das contas, após uma análise cuidadosa, percebe-se que o neurótico nada mais é do que um egoísta arrogante.
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