Todas as sociedades se têm esforçado por nos iludir e persuadir-nos a
concentrar a nossa atenção na personalidade como se ela fosse a nossa
individualidade. A personalidade é aquilo que nos é dado pelos outros. A
individualidade é aquilo com que nascemos e é a natureza do nosso eu:
não pode ser-nos dada por ninguém, nem pode ser-nos tirada por ninguém. A
personalidade pode ser dada e tirada. Consequentemente, quando nos
identificamos com a nossa personalidade, começamos a ter medo de
perdê-la, e sempre que surge uma fronteira além da qual temos de nos
fundir, a nossa personalidade recolhe-se. É incapaz de ir além dos
limites do que conhece. Trata-se de uma camada muito fina, que nos é
imposta. No amor profundo, evapora-se. Numa grande amizade, é impossível
discerni-la.
A morte da personalidade nunca é absoluta em nenhum tipo de comunhão.
E nós identificamo-nos com a personalidade: os nossos pais, professores, vizinhos e amigos disseram-nos que somos assim, todos moldaram a nossa personalidade e lhe deram uma forma, fazendo de nós algo que não somos e que nunca poderemos ser. Por isso, somos infelizes, vivendo enclausurados nesta personalidade. É a nossa prisão. No entanto, também temos medo de sair dela, porque não sabemos que temos mais do que isto.
É quase como se pensássemos que somos a roupa que vestimos. Nesse caso, é natural que tenhamos medo de ficar nus. Não se trata apenas do medo de deixar cair a nossa roupa, mas também do medo de não encontrar ninguém por baixo dela se o fizermos e de que todos vejam que existe apenas um vazio, que somos ocos por dentro. As nossas roupas continuam a dar-nos alguma consistência. A personalidade tem medo, e é natural que tenha.
Quanto à individualidade, depois de a conhecerem... E a minha visão da religiosidade não é senão um processo de individuação, de achamento, de descoberta da individualidade. E nesse achamento - o passo mais importante - libertamo-nos da personalidade, removemos a identidade, recuamos e afastamos a personalidade e passamos a olhá-la com distanciamento.
Criem uma distância entre vocês e a personalidade.
Osho, in 'A Magia da Autoestima'
A morte da personalidade nunca é absoluta em nenhum tipo de comunhão.
E nós identificamo-nos com a personalidade: os nossos pais, professores, vizinhos e amigos disseram-nos que somos assim, todos moldaram a nossa personalidade e lhe deram uma forma, fazendo de nós algo que não somos e que nunca poderemos ser. Por isso, somos infelizes, vivendo enclausurados nesta personalidade. É a nossa prisão. No entanto, também temos medo de sair dela, porque não sabemos que temos mais do que isto.
É quase como se pensássemos que somos a roupa que vestimos. Nesse caso, é natural que tenhamos medo de ficar nus. Não se trata apenas do medo de deixar cair a nossa roupa, mas também do medo de não encontrar ninguém por baixo dela se o fizermos e de que todos vejam que existe apenas um vazio, que somos ocos por dentro. As nossas roupas continuam a dar-nos alguma consistência. A personalidade tem medo, e é natural que tenha.
Quanto à individualidade, depois de a conhecerem... E a minha visão da religiosidade não é senão um processo de individuação, de achamento, de descoberta da individualidade. E nesse achamento - o passo mais importante - libertamo-nos da personalidade, removemos a identidade, recuamos e afastamos a personalidade e passamos a olhá-la com distanciamento.
Criem uma distância entre vocês e a personalidade.
Osho, in 'A Magia da Autoestima'
Meus amigos (as) desejo a todos um ótimo Dia.
Muita Paz para todos.
Força Sempre
Claudio Pacheco.
Muita Paz para todos.
Força Sempre
Claudio Pacheco.
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