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domingo, 15 de junho de 2014

Você termina tudo o que começa?


- Você termina tudo o que começa?
- Eu sei de alguém que é assim, nunca termina o que começa...
- Mas eu não estou falando de alguém, estou perguntando a você.
- Eu? Sabe que eu não tinha pensado nisso.


O diálogo acima dá uma noção do quanto temos dificuldade em falar de nós mesmos, em assumirmos as nossas deficiências ou dificuldades. É mais fácil você se reportar a outra pessoa do que a si mesmo. É também mais simples observar os outros do que a si próprio. Por isso muitos de nós somos capazes de passar a vida inteira a repetir hábitos e posturas que resultam em fracassos, insatisfações, doenças e outros sofrimentos, sem percebermos que poderia ter sido diferente; sem compreendermos que muito do que fizemos poderia ter sido realizado de melhor modo.

E o que leva a essa cegueira a respeito de nós mesmos? As causas são diversas, mas, a princípio vou me ater a duas: ignorância e orgulho. A ignorância tanto pode ser resultado da falta de educação ou de uma educação deficiente, ou ainda, do menosprezo pelo conhecimento o que certamente nos levará ao orgulho. Quando cito da falta de educação não me refiro à falta de instrução simplesmente, mas, ao conjunto da cultura educacional que, a meu ver, é formada pela educação familiar, religiosa, escolar e social.

A necessidade de uma boa educação familiar está na base do nosso desenvolvimento pessoal, é nela que principia a formação do nosso caráter e da nossa personalidade. Se essa educação for falha estaremos com sérios problemas para conhecer a nós mesmos integralmente, já que é aí que muitas das nossas potencialidades são enterradas mesmo antes de serem exploradas. O sentimento de incapacidade diante dos desafios, diante das oportunidades que a vida oferece, é um fato alimentador da nossa insegurança, da falta de autoconfiança. É isso, também, que em certas circunstâncias nos faz desistir das nossas empreitadas, algumas vezes antes de iniciá-las e outras depois de algum tempo. A educação deficiente e desmotivadora é que nos faz ignorar nossa força e coragem para prosseguir.

Por vezes, é possível até que tenhamos algum conhecimento que nos aponta a necessidade de correção em nossa rota existencial, mas, por soberba teimamos em permanecer os mesmos, esperando que algo mude fora de nós. É nesse caso que o orgulho nos remete à posição de não reconhecermos que precisamos de ajuda, que se alguma coisa não vai bem conosco precisamos mudar, precisamos de alguém que nos oriente até. È danoso à nossa integridade pessoal quando ignoramos nossas necessidades interiores, nossa necessidade de reequilíbrio ou, até mesmo, de redefinição existencial. Se não terminar aquilo que começamos tem se tornado uma rotina em nossa vida é sinal de que algo anda errado conosco, não é o universo ou as pessoas que conspiram contra nós. Sendo assim, é preciso humildade para reconhecer o problema como nosso. Seguramente esse é primeiro passo, pois, quando nos despimos de todo preconceito e assumimos a nossa realidade fica bem mais fácil abrir caminho para a solução desta infelicitadora deficiência.

Concluindo, vale ainda destacar que o sentimento de autoconfiança e de competência pessoal é fruto de uma autoestima sempre equilibrada, e ambos são fundamentais para que você use de racionalidade e realismo ao definir seus objetivos na vida e possa concluí-los.

Boa Reflexão e viva consciente.

Willes da Silva
 Meus amigos(as) desejo a todos uma ótima Tarde.
Muita Paz para todos.
Força Sempre
Claudio Pacheco

Um comentário:

  1. Gostei muito do seu ponto de vista, poderia escrever um artigo para meu blog.

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