Conhece alguém que só se interessa por quem não está disponível? E você,
é do tipo que quando o outro corresponde às suas investidas, tem a
sensação de que perde a graça e não quer mais? É triste, mas existem
muitas pessoas que se alimentam de dificuldades e obstáculos.
Chega ao cúmulo de, algumas delas - claro que sem se darem conta - sentirem-se atraídas somente por relacionamentos proibidos ou extremamente complicados, geralmente envolvendo uma terceira pessoa - o famoso triângulo amoroso.
O interessante é que a terceira pessoa parece funcionar como um motivador, alguém que desperta a competitividade e reforça a crença de que amor tem a ver com brigas, disputas, conflitos, sofrimento e dor. Como se sentimentos de paz, tranquilidade, confiança e respeito fossem "mornos" demais para sustentar um relacionamento intenso e profundo.
Sim, é verdade que os filmes, as novelas e os romances mais atraentes são sustentados pelos conflitos e pelas dificuldades, mas esta narrativa não precisa ser a sua, esse enredo não precisa ser a sua única realidade. Pode servir para alimentar fantasias e ensinar a domar nossos "bichos". Mas não pode servir para nos convencer de que é assim que o amor tem de ser. Não tem!
O fato é que esse tipo de relação sobrevive de uma dinâmica altamente perigosa. Trata-se de uma grande e invisível armadilha que a pessoa monta para si mesma. E quando vê, lá está ela, dentro do buraco novamente. Decepcionada, frustrada e abandonada mais uma vez!
E se ao menos aprendesse com isso, fazendo a partir de então escolhas mais coerentes, tendo comportamentos menos impulsivos e compreendendo o amor como fonte de prazer e construção, aprendizado e evolução, tudo bem! Mas, não! Em geral, pessoas assim estão viciadas na adrenalina decorrente deste jeito distorcido e equivocado de amar.
Feito cachorro que corre atrás do rabo enlouquecidamente sem nunca alcançá-lo, tais pessoas vivem desesperadamente em busca de um amor que nunca conseguirão viver, a menos que ganhem consciência desse funcionamento interno e façam um trabalho de autoconhecimento para, enfim, abrir espaço para um encontro de dois que realmente se desejam, um amor de troca e criatividade.
Portanto, se você costuma se apaixonar por pessoas casadas ou, ao contrário, que não querem se comprometer de forma alguma, fique atento! E se essa "impossibilidade" faz com que você se sinta ainda mais apaixonado e disposto a fazer qualquer coisa para conseguir o que deseja, então, a arapuca, muito provavelmente, já está armada - e por você mesmo!
O exercício da conquista é uma delícia e vale a pena ser praticado - não apenas no início da relação, mas todo o tempo. Afinal, quem ama cuida e não existe "jogo ganho". Diz o sábio ditado que "quem não dá assistência, perde para a concorrência". Mas que este exercício seja pautado pelo amor-próprio e pela certeza de que o resultado da brincadeira tem de ser bem mais prazeroso do que doloroso. Bem mais de ganhos e medalhas do que perdas e migalhas.
Rosana Braga
Meus amigos(as) desejo a todos uma ótima Noite.
Muita Paz para todos.
Força Sempre
Claudio Pacheco
Chega ao cúmulo de, algumas delas - claro que sem se darem conta - sentirem-se atraídas somente por relacionamentos proibidos ou extremamente complicados, geralmente envolvendo uma terceira pessoa - o famoso triângulo amoroso.
O interessante é que a terceira pessoa parece funcionar como um motivador, alguém que desperta a competitividade e reforça a crença de que amor tem a ver com brigas, disputas, conflitos, sofrimento e dor. Como se sentimentos de paz, tranquilidade, confiança e respeito fossem "mornos" demais para sustentar um relacionamento intenso e profundo.
Sim, é verdade que os filmes, as novelas e os romances mais atraentes são sustentados pelos conflitos e pelas dificuldades, mas esta narrativa não precisa ser a sua, esse enredo não precisa ser a sua única realidade. Pode servir para alimentar fantasias e ensinar a domar nossos "bichos". Mas não pode servir para nos convencer de que é assim que o amor tem de ser. Não tem!
O fato é que esse tipo de relação sobrevive de uma dinâmica altamente perigosa. Trata-se de uma grande e invisível armadilha que a pessoa monta para si mesma. E quando vê, lá está ela, dentro do buraco novamente. Decepcionada, frustrada e abandonada mais uma vez!
E se ao menos aprendesse com isso, fazendo a partir de então escolhas mais coerentes, tendo comportamentos menos impulsivos e compreendendo o amor como fonte de prazer e construção, aprendizado e evolução, tudo bem! Mas, não! Em geral, pessoas assim estão viciadas na adrenalina decorrente deste jeito distorcido e equivocado de amar.
Feito cachorro que corre atrás do rabo enlouquecidamente sem nunca alcançá-lo, tais pessoas vivem desesperadamente em busca de um amor que nunca conseguirão viver, a menos que ganhem consciência desse funcionamento interno e façam um trabalho de autoconhecimento para, enfim, abrir espaço para um encontro de dois que realmente se desejam, um amor de troca e criatividade.
Portanto, se você costuma se apaixonar por pessoas casadas ou, ao contrário, que não querem se comprometer de forma alguma, fique atento! E se essa "impossibilidade" faz com que você se sinta ainda mais apaixonado e disposto a fazer qualquer coisa para conseguir o que deseja, então, a arapuca, muito provavelmente, já está armada - e por você mesmo!
O exercício da conquista é uma delícia e vale a pena ser praticado - não apenas no início da relação, mas todo o tempo. Afinal, quem ama cuida e não existe "jogo ganho". Diz o sábio ditado que "quem não dá assistência, perde para a concorrência". Mas que este exercício seja pautado pelo amor-próprio e pela certeza de que o resultado da brincadeira tem de ser bem mais prazeroso do que doloroso. Bem mais de ganhos e medalhas do que perdas e migalhas.
Rosana Braga
Meus amigos(as) desejo a todos uma ótima Noite.
Muita Paz para todos.
Força Sempre
Claudio Pacheco
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