Gente bem-humorada é um charme. Acho lindas as pessoas capazes de fazer o
seu riso florescer e de compartilhá-lo nesse tempo do nosso mundo. Um
tempo, talvez bem mais do que outros, tão desprovido de amor. Tão
empobrecido de virtudes. De atmosfera tão pesada. De perigos já vividos e
vários iminentes. Um tempo tão dodói. É claro que não falo do enganoso
bom humor que passa pela ofensa. Pelo preconceito. Pela intolerância.
Pela humilhação. Falo daquele que soma. Que perfuma. Que torna o
cotidiano mais macio.
De certa maneira, conseguir ter algum bom humor num tempo assim é estar na contramão, pois muita gente hoje chega a estranhar manifestações de alegria. É se sujeitar a ser interpretado, muitas vezes, como alienado. Inconseqüente. Bobalhão. Mas, quem consegue, não liga. Ri, em vez de se importar, por poder acessar, vez ou outra, um lugar de leveza que a maioria não encontra mais nem acredita ainda existir. Na linguagem dos arquétipos, os bobos, os que não largaram a mão da sua criança divina, são importantíssimos em qualquer reino.
O riso genuíno é luminoso, mas as sombras, vestidas de inúmeras formas, batem à nossa porta o tempo inteiro para nos convidar a sucumbir. Um pequeno deslize e pronto: lá estamos nós sendo tragados pela areia movediça do medo e da negatividade. Os jornais não noticiam, mas há uma epidemia de desencanto que tem se propagado, numa velocidade inimaginável, no mundo. O contágio é fácil, fácil, a gente sabe, mesmo que não falemos muito a respeito. Bom humor, nos nossos dias, é qualidade rara. Mais do que isso: uma espécie de remédio natural capaz de minimizar os riscos de desenvolver a doença.
Felizes aqueles que ainda conseguem rir e fazer rir, apesar de. A vida deles, como qualquer outra, não é perfeita. Eles, tampouco, são perfeitos. Não são bem-humorados porque têm seus interesses organizados, distribuídos nas prateleiras certinhas. Desconfio que isso não seja possível pra nenhum tipo de gente, nesse tempo nem em qualquer outro. Mantêm o bom humor porque não desaprenderam a dançar ludicamente com a vida e sentem que mesmo que ela pise nos seus pés, de vez em quando, ela dança bem melhor com quem sabe brincar.
Ana Jácomo
Meus amigos(as) a todos uma otima Noite de muita Paz
Força Sempre
Abraços
Claudio Pacheco
De certa maneira, conseguir ter algum bom humor num tempo assim é estar na contramão, pois muita gente hoje chega a estranhar manifestações de alegria. É se sujeitar a ser interpretado, muitas vezes, como alienado. Inconseqüente. Bobalhão. Mas, quem consegue, não liga. Ri, em vez de se importar, por poder acessar, vez ou outra, um lugar de leveza que a maioria não encontra mais nem acredita ainda existir. Na linguagem dos arquétipos, os bobos, os que não largaram a mão da sua criança divina, são importantíssimos em qualquer reino.
O riso genuíno é luminoso, mas as sombras, vestidas de inúmeras formas, batem à nossa porta o tempo inteiro para nos convidar a sucumbir. Um pequeno deslize e pronto: lá estamos nós sendo tragados pela areia movediça do medo e da negatividade. Os jornais não noticiam, mas há uma epidemia de desencanto que tem se propagado, numa velocidade inimaginável, no mundo. O contágio é fácil, fácil, a gente sabe, mesmo que não falemos muito a respeito. Bom humor, nos nossos dias, é qualidade rara. Mais do que isso: uma espécie de remédio natural capaz de minimizar os riscos de desenvolver a doença.
Felizes aqueles que ainda conseguem rir e fazer rir, apesar de. A vida deles, como qualquer outra, não é perfeita. Eles, tampouco, são perfeitos. Não são bem-humorados porque têm seus interesses organizados, distribuídos nas prateleiras certinhas. Desconfio que isso não seja possível pra nenhum tipo de gente, nesse tempo nem em qualquer outro. Mantêm o bom humor porque não desaprenderam a dançar ludicamente com a vida e sentem que mesmo que ela pise nos seus pés, de vez em quando, ela dança bem melhor com quem sabe brincar.
Ana Jácomo
Meus amigos(as) a todos uma otima Noite de muita Paz
Força Sempre
Abraços
Claudio Pacheco
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