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terça-feira, 22 de maio de 2012

Romances Virtuais

Romances iniciados e vivenciados na Internet são um fato que ninguém mais pode negar. Alguns dão certo, outros não. Uns acontecem por acaso, entre pessoas que se cruzam casualmente na Via Láctea eletrônica, outros são fruto de uma busca intencional e persistente de parceiros adequados que estejam nas salas de chat, abertos para um envolvimento.

O que está levando homens e mulheres de todas as idades a procurarem cada vez mais por este tipo de relacionamento? Até que ponto se pode obter satisfação emocional numa relação virtual? E o que acontece quando a emoção sai da telinha e tem que se confrontar com a realidade da vida? Quem afinal procura uma relação com alguém que nunca viu?

A psicanalista Alice Bittencourt, membro da Sociedade Brasileira de Psicanálise do Rio de Janeiro, viu tantos e tão interessantes casos de relacionamentos através da Internet que resolveu escrever um livro sobre o assunto. Sua conclusão é a de que, de fato, este tipo de relacionamento pode ser uma solução positiva para muita gente que tem dificuldades de se aproximar de seres de carne e osso.

Quando a coisa dá certo - segundo ela, numa proporção de mais ou menos 50% dos casos - bloqueios graves podem ser resolvidos, e ela já viu muitos ganharem uma confiança que não tinham antes e conseguirem se estabilizar afetivamente.

Quando o tiro sai pela culatra, porém, e o engano se confirma, a decepção acontece e o sofrimento nada a deixa a desejar a qualquer relacionamento do mundo real que termine em desilusão. As depressões acontecem da mesma forma quando existe perda e frustração.

Portanto, é preciso ter cuidado e estar atento para todos os detalhes que compõem esta atraente faca de dois gumes que é a relação via Internet. Por um lado, quem entra nessa pode ganhar o prêmio de um encontro mais direto com os sentimentos verdadeiros de um possível parceiro. Mas, por outro lado, se arrisca a se apaixonar por um personagem que nunca existiu. Vale a pena tentar?

Segundo Alice Bittencourt, “vale, desde que se saiba dosar. A Internet é como o álcool. É uma maravilha, mas só até o ponto em que começa a tirar você da realidade. É preciso saber a hora de parar. Até porque, se a pessoa perde a noção do limite, acaba caindo numa frustração. Nada substitui o toque, o cheiro, o olhar”.

Para quem está decidido a explorar as possibilidades eletrônicas de encontrar um amor virtual, vale um mergulho nas águas que atraem navegantes de todas as espécies.

Por Virgínia Cavalcanti
Meus amigos(as) a todos uma otima Noite de muita Paz
Força Sempre
Abraços
Claudio Pacheco

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