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sexta-feira, 31 de julho de 2015

Frases Jiddu Krishnamurti


"Os ensinamentos são importantes por si mesmos e intérpretes ou comentadores apenas os distorcem, sendo aconselhável ir diretamente à fonte, os próprios ensinamentos, e não valer-se de nenhuma autoridade”
 Jiddu Krishnamurti
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Textos de Jiddu Krishnamurti


 Amigos, eu gostaria que fizessem uma descoberta viva, não uma descoberta induzida pela descrição de outros. Se alguém, por acaso, lhes tivesse falado sobre este cenário, teriam vindo com as vossas mentes preparadas para tal descrição, e talvez ficassem depois desapontados pela realidade. Ninguém pode descrever a realidade. Devem experimentá-la, vê-la, sentir toda a sua atmosfera. Quando virem a sua beleza e graciosidade, experimentarão uma renovação, uma aceleração na alegria.
A maioria das pessoas que pensam que estão à procura da verdade prepararam já suas mentes para a receber estudando descrições do que procuram. Quando se examinam religiões e filosofias, descobrir-se-á que todas elas tentaram descrever a realidade; tentaram descrever a verdade para vossa orientação.
Não vou tentar descrever o que é para mim a verdade, já que isso seria um intento impossível. Não se pode descrever ou transmitir a outro a amplitude de uma experiência. Cada um deve vivê-la por si próprio.
Como a maioria das pessoas, vocês leram, ouviram e imitaram; tentaram descobrir o que os outros disseram sobre a verdade e sobre Deus, sobre a vida e a imortalidade. Possuem, portanto, uma imagem na mente, e querem agora comparar essa imagem com o que eu vou dizer. Ou seja, a vossa mente procura apenas descrições; não tentam descobrir de novo, tentam apenas comparar. Mas como eu não vou tentar descrever a verdade, porque ela não pode ser descrita, haverá naturalmente confusão na vossa mente.
Quando retêm uma imagem que vão tentar copiar, ou se atêm a um ideal que vão tentar seguir, jamais poderão enfrentar uma experiência completamente; nunca serão francos, nunca serão verdadeiros no que respeita a vocês mesmos e às vossas ações; estão sempre a se autoproteger com um ideal. Se realmente sondarem a vossa mente e o vosso coração, descobrirão que vêm aqui para obter algo novo; uma ideia nova, uma sensação nova, uma nova explicação da vida, de forma a poderem moldar a vossa própria vida de acordo com ela. Por isso estão realmente à procura de uma explicação satisfatória. Não vieram com uma atitude de frescura, para que com a vossa própria percepção, a vossa própria intensidade, pudessem descobrir a alegria da ação natural e espontânea. Muitos de vocês procuram apenas a explicação descritiva da verdade, pensando que se conseguirem descobrir o que é a verdade, poderão então moldar as vossas vidas de acordo com essa luz eterna.
Se for esse o motivo da vossa procura, então não se trata de uma procura da verdade. É mais propriamente uma procura de consolo, de conforto; não é mais que uma tentativa de escapar aos inumeráveis conflitos e batalhas que têm que enfrentar todos os dias.
Do sofrimento nasceu o impulso de buscar a verdade; no sofrimento reside a causa da inquirição insistente, da procura da verdade. No entanto quando sofrem – pois todos sofrem – procuram remédio e conforto imediatos. Quando sentem uma dor física momentânea, obtêm um paliativo na farmácia mais próxima para atenuar o vosso sofrimento. Da mesma forma, quando experimentam uma angústia mental ou emocional momentânea, procuram consolo, e imaginam que tentar encontrar alívio para a dor é a procura da verdade. Dessa forma estão continuamente à procura de uma compensação para as vossas dores, uma compensação pelo esforço que são assim obrigados a fazer. Evitam a causa principal do sofrimento e vivem portanto uma vida ilusória.
Portanto, essas pessoas que estão sempre a proclamar que estão na busca da verdade estão, na verdade, a deixá-la escapar. Chegaram à conclusão que as suas vidas são insuficientes, incompletas, com falta de amor, e pensam que tentando procurar a verdade encontrarão satisfação e conforto. Se tiverem a franqueza de dizer a vocês próprios que vão apenas à procura de consolo e compensação pelas dificuldades da vida, serão capazes de procurar resolver o problema de forma inteligente.
Mas enquanto fingirem que estão à procura de algo mais que de simples compensação, não poderão ver a questão com clareza. A primeira coisa a descobrir, portanto, é se estão realmente à procura, fundamentalmente à procura da verdade.
Um homem que procura a verdade não é um discípulo da verdade. Suponham que me dizem: “Não tive amor na minha vida; foi uma vida pobre, uma vida de constante sofrimento; por isso, para obter conforto, procuro a verdade.” Devo então chamar a atenção para o facto de que a vossa procura de conforto é uma total ilusão. Na vida não existe isso de conforto e segurança. A primeira coisa a perceber é que devem ser absolutamente francos.
Mas vocês próprios não estão certos do que realmente querem: querem conforto, consolação, compensação, e no entanto, ao mesmo tempo, querem algo que é infinitamente maior que a compensação e o conforto. A vossa mente está tão confusa que num momento vocês confiam numa autoridade que lhes oferece compensação e conforto e, no momento seguinte, voltam-se para outra que lhes nega conforto. A vossa vida portanto torna-se numa refinada e hipócrita existência, uma vida de confusão. Tentem descobrir o que realmente pensam; não finjam pensar o que acham que devem pensar; então, se estiverem conscientes, totalmente vivos no que estão a fazer, saberão por vocês próprios, sem autoanálise, o que realmente desejam. Se forem totalmente responsáveis nos vossos atos, saberão então sem autoanálise o que realmente procuram. Este processo de descoberta não precisa de grande força de vontade, de grande vigor, mas apenas de interesse em descobrir o que pensam, descobrir se realmente são honestos ou se vivem numa ilusão.
Ao falar com grupos de ouvintes em todo o mundo, descubro que cada vez mais pessoas parecem não compreender o que eu digo porque vêm com ideias fixas; ouvem com a sua atitude tendenciosa, sem tentar descobrir o que tenho para dizer, mas apenas esperando descobrir o que secretamente desejam. É inútil dizer, “Aqui está um novo ideal pelo qual devo moldar-me”. Descubram de preferência o que realmente sentem e pensam.
Como é que podem descobrir aquilo que realmente sentem e pensam? Do meu ponto de vista, só o poderão fazer tendo consciência de toda a vossa vida. Descobrirão então até que ponto são escravos dos vossos ideais, e ao descobri-lo, verão que criaram ideais apenas para vossa consolação.
Onde existe dualidade, onde existem opostos, deve haver a consciência de incompletude. A mente está presa entre opostos, tais como castigo e recompensa, bom e mau, passado e futuro, ganho e perda. O pensamento é apanhado nesta dualidade, e por isso há incompletude na ação. Esta incompletude gera sofrimento, o conflito da escolha, esforço e autoridade, e a fuga do não essencial para o essencial.
Quando se sentem incompletos, sentem-se vazios, e desse sentimento de vazio surge o sofrimento; devido a essa incompletude vocês criam padrões, ideias, para sustentá-los no vosso vazio, e estabelecem esses padrões e ideais como sendo a vossa autoridade externa. Qual é a causa interior da autoridade externa que criam para si mesmos? Primeiro, sentem-se incompletos e sofrem por causa dessa incompletude. Enquanto não compreenderem a causa da autoridade, não passarão de uma máquina imitativa, e onde existe imitação não pode existir a preciosa realização da vida. Para compreender a causa da autoridade deverão acompanhar o processo mental e emocional que a cria. Em primeiro lugar sentem-se vazios e para se livrarem desse sentimento fazem um esforço; ao fazer esse esforço estão somente a criar opostos; criam uma dualidade que apenas aumenta a incompletude e o vazio. Vocês são responsáveis por autoridades externas tais como religião, política, moralidade, por autoridades tais como padrões econômicos e sociais. Devido ao vosso vazio, a vossa incompletude, criaram estes padrões externos dos quais tentam agora se libertar. Evolucionando, desenvolvendo, crescendo longe deles, querem criar uma lei interna para vocês próprios. À medida que vão compreendendo os padrões externos, querem libertar-se deles e desenvolver o vosso próprio padrão interno. Este padrão interno, a que vocês chamam de “realidade espiritual”, vocês identificam-no como uma lei cósmica, o que significa que não criaram senão outra divisão, outra dualidade.
Portanto, primeiro criam uma lei externa, e depois procuram se libertar dela desenvolvendo uma lei interna que identificam com o universo, com o todo. É isso o que está a acontecer. Continuam conscientes do vosso egotismo que agora identificam como uma grande ilusão, chamando-lhe cósmica. Portanto, quando dizem, “Eu obedeço à minha lei interna”, não estão senão a utilizar uma expressão para encobrir o vosso desejo de se libertarem. Para mim, o homem que esteja ligado seja a uma lei externa seja a uma interna está enclausurado numa prisão; está dominado por uma ilusão. Por isso, um homem assim não pode compreender a ação espontânea, natural e saudável.
Ora bem, porque é que criam leis internas para vocês próprios? Não será porque a luta da vida diária é tão grande, tão inarmônica, que querem se libertar dela e a criação de uma lei interna torna-se o vosso conforto? E tornam-se escravos dessa autoridade interna, desse padrão interno, porque rejeitaram somente a imagem exterior, e criaram no seu lugar uma imagem interior à qual se escravizaram.
Por este método não alcançarão o verdadeiro discernimento, e o discernimento é completamente diferente de escolha. A escolha tem que existir onde houver dualidade. Quando a mente está incompleta e está consciente dessa incompletude, tenta libertar-se dessa incompletude e em consequência cria o oposto a essa incompletude. Esse oposto pode ser um padrão tanto externo como interno, e uma vez estabelecido esse padrão, julga cada ação, cada experiência por esse padrão, e vive assim num estado contínuo de escolha. A escolha nasce somente da resistência. Se não houver discernimento, não há esforço.
Portanto para mim toda esta ideia de fazer um esforço em direção à verdade, em direção à realidade, esta ideia de efetuar um esforço continuado, é absolutamente falsa. Enquanto estiverem incompletos experimentarão sofrimento, e por isso estarão comprometidos com a escolha, o esforço, a luta incessante por aquilo a que chamam de “conhecimento espiritual”. Por isso eu digo que quando a mente fica aprisionada na autoridade não pode ter compreensão verdadeira, pensamento verdadeiro. E uma vez que as mentes da maioria das pessoas estão aprisionadas na autoridade – que não é mais que uma evasão à compreensão, ao discernimento – não poderão experimentar completamente a experiência da vida. Por esse motivo vivem uma vida dupla, uma vida de fingimento, de hipocrisia, uma vida na qual não existe nenhum momento de plenitude.
 Jiddu Krishnamurti
01/07/1933.
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quinta-feira, 30 de julho de 2015

Frases Osho


Diga sim à vida; abandone todos os nãos possíveis.
 Osho.
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Não Queira Ser Especial


Se uma pessoa se aceitar tal como é e usar as suas capacidades para desenvolver a criatividade - e todas as pessoas nascem com certas capacidades, determinados talentos e alguma criatividade será imensamente feliz apesar de não ser ninguém. Um indivíduo não tem de ser forçosamente feliz só porque se converteu no homem mais rico ou no homem mais poderoso do mundo. Estas são as noções infantis do homem primitivo, um fardo que temos carregado até aos dias de hoje.
Eu gostava de lhe pedir: abandone as palavras «aceitação total». Substitua-as por palavras simples e sinta-se alegre interiormente. No momento em que se alegrar em si mesmo, toda a existência se alegra em si. Terá, então, alcançado a sintonia com a dança harmoniosa que acontece ao seu redor.
Só o homem se desfez em pedaços, e o motivo por que se desfez tem que ver com o facto de querer ser especial. Se quiser ser especial, terá de aceitar algum tipo de loucura.

Osho, in 'Acreditar no Impossível'
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terça-feira, 28 de julho de 2015

O que é o amor?




Eu não sei.

Tudo que sei é que experimentar o amor
é uma das mais belas experiências da vida.

Para vivenciarmos o verdadeiro amor,
quatro passos devem ser celebrados.

O primeiro passo é: esteja aqui e agora
- porque o amor só é possível aqui e agora.

O segundo passo em direção ao amor
é libertar-se dos sentimentos negativos,
porque muitas pessoas amam,
mas seu amor está contaminado
por sentimentos como ciúme,
possessividade, medo.

O terceiro: compartilhe.
O amor é uma fragrância
a ser compartilhada, irradiada.

O amor não pode ser acumulado;
ele só pode ser compartilhado.

E o quarto: seja um nada.
Somente quando você está vazio de você,
há o amor.

Quando você está cheio de ego
não é possível amar.

O amor e o ego não podem existir juntos.

É impossível o amor e o ego estarem juntos.

Somente uma pessoa que aprendeu a amar
é madura.

Uma pessoa madura não “cai de amor”,
ela se “eleva no amor”.

E quando duas pessoas maduras estão se amando,
um dos maiores paradoxos da vida acontece.

Elas estão juntas, são quase um,
mas esta unidade não destrói a individualidade.

Na verdade realça.

Duas pessoas maduras em verdadeiro amor
ajudam-se mutuamente a se tornarem
mais livres, mais plenas, mais completas.
Osho
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terça-feira, 14 de julho de 2015

O amor e uma faca de, dois gumes


O amor e uma faca de, dois gumes.
Um dia seu amor ira lhe deixar.
Então um lado ira lhe ferir.
Eu não quero, mas sentir essa dor.
Qualquer dia você essa andando por uma rua.
Você ver seu amor nos braços de outro.
Então você sente essa faca no fundo do seu coração.
O amor e uma faca de, dois gumes.
O amor e uma faca de, dois gumes.
Começa com uma pequena dor no fundo do coração.
Minha querida depois de uma semana essa dor tomar conta de todo seu coração.
O amor às vezes e tão cruel.
Ele vai quebrando todo seu coração, até não sobra, mas nada.
Agora o que resta e recolher os cacos, e jogar tudo fora.
O amor e uma faca de, dois gumes.
Eu sei que um dia ira me ferir.
Eu não quero, mas sentir essa dor.
O amor e uma faca de, dois gumes.
Eu sei que um dia ira me ferir.
Eu não quero, mas sentir essa dor.

Claudio Pacheco
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quarta-feira, 8 de julho de 2015

Você sempre será seu melhor amigo


Eu sei que pensamos que as amizades são eternas.
Eu sei que às vezes você confiar na pessoa que ser diz ser seu amigo e irmão.
Eu sei que às vezes fazemos promessas que pareça que são eternas.
Eu sei que um dia esses amigos iram apunhalar você no coração.
Eu sei que nesse momento você terá que refletir sobre tudo.
E deixa que os rios, mas pequenos levem toda a magoar e rancor que esta em seu coração, até o oceano e deixa tudo ir embora.
Eu sei que você dever ser primeiro seu melhor amigo.
E sempre se colocar em primeiro lugar.
As maiorias das promessas são feitas por acaso.
As maiorias das promessas são feitas por acaso.
O mas importante e você sempre se colocar em primeiro lugar.
Você sempre será seu melhor amigo.
Você sempre será seu melhor amigo.
Você sempre será seu melhor amigo.
Nunca se esqueça disso.

Claudio Pacheco
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Pearl Jam - Crazy Mary Legendado

terça-feira, 7 de julho de 2015

Vivendo com uma mascara


Por muito tempo viver com uma mascara.
Escondendo todos os meus sonhos e desejos.
Vivendo a vida de outras pessoas.
A partir de hoje faço um acordo comigo mesmo, de viver o presente.
Eu quero deixar meu passado para trás, sei que esse e um trabalho difícil.
Mas sei que hoje tenho forças para isso.
Por muito tempo passei vivendo sonhos de outras pessoas.
Isso só me deixava abatido e deprimido.
A partir de hoje deixo isso tudo para trás.
Eu só quero ser feliz eu mereço.
Não quero, mas viver sonhos que não são meus.
Eu só quero ser feliz eu mereço.
Não quero, mas viver sonhos que não são meus.
Eu sei que isso e uma tarefa difícil.
Mas hoje sei que tenho forças para seguir minha vida e ser livre.
Hoje minha mente esta livre.
Para viver um dia de cada vez.
Hoje minha mente esta livre.
Para viver um dia de cada vez.
Não tenho coisa melhor do que pode sentir o coração tranqüilo.

Não tenho coisa melhor do que pode sentir o coração tranqüilo.
Claudio Pacheco
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